caps fachadaDepois de uma série de reclamações enviadas ao Extra de Rondônia sobre a falta de medicamento na unidade do Centro de Atenção Psicossocial (CAPS), uma equipe de reportagem da página eletrônica foi até a sede do órgão para conferir de perto o trabalho desenvolvido no local, bem como saber mais detalhes sobre a falta de medicamento.

De acordo com o coordenador do CAPS, Rafael Nunes Reis, há um déficit de alguns medicamentos no órgão, entretanto os mais populares e consequentemente mais usados pelos usuários do sistema já haviam sido repassados pela Secretaria Municipal de Saúde (Semusa) na última segunda-feira, 17. O restante da lista ainda não tinha previsão de chegada.

É notório que a equipe do CAPS de Vilhena faz um bom trabalho, e atende muito bem os assistidos pelo órgão, nitidamente percebido por quem visita o local. O professor Wilson Gonçalves, usuário do sistema, conversou com a reportagem do Extra de Rondônia e disse estar muito satisfeito com o atendimento. “Não há clínicas particulares que atendam melhor do que aqui”, opina. Entretanto, a falta de medicamento acaba atrapalhando o serviço dos profissionais do local.

O ano de 2013, por exemplo, foi um dos mais difíceis da história do órgão. A farmacêutica Karla Frigeri, explica que durante todo o ano passado o CAPS teve dificuldades de fornecimento de remédios, isso porque, segundo o que foi repassado ao órgão, houveram vários problemas com licitações, e também o desinteresse das empresas qualificadas em fornecer os produtos.

A alternativa encontrada para amenizar o problema foi a farmácia básica, que oferece remédios a preços baixos, e até mesmo o Ministério Público e Defensoria Pública. “Quem tinha condições adquiria os remédios; outros procuravam a justiça”, explica a profissional. Vale lembrar que a responsabilidade em fornecer medicamentos ao órgão é da Secretaria Municipal de Saúde, e que os profissionais que prestam serviço no CAPS apenas fazem a distribuição e acompanhamento dos pacientes, ou seja: não podem ser responsabilizados pela falta de remédios.

 

Fonte: Extra de Rondônia

Texto: Rômulo Azevedo

Foto: Rômulo Azevedo

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