Governador de RO é acusado de participar de organização criminosa que desviou R$ 57 milhões dos cofres públicos
Governador de RO é acusado de participar de organização criminosa que desviou R$ 57 milhões dos cofres públicos

A Polícia Federal (PF) pediu a prisão do governador Confúcio Moura (PMDB), mas, por hora, a ministra do Superior Tribunal de Justiça, Laurita Vaz, decidiu negar enquanto analisa provas de corrupção contra o chefe do Poder Executivo estadual rondoniense.

Confúcio Moura é acusado pela PF de participar de uma organização criminosa que desviou R$ 57 milhões dos cofres públicos por meio de fraude, direcionamento em licitação, pagamento de propina, extorsão, superfaturamento de preços e outros crimes.

A PF representou pela prisão de Confúcio Moura, mas a ministra Laurita Vaz deferiu, por enquanto, apenas a condução coercitiva (à força) para que o governador fosse levado à sede da PF em Porto Velho a fim de prestar depoimento.

A ministra deferiu a prisão do cunhado de Confúcio, Francisco de Assis; do secretário de Finanças do estado, Gilvan Ramos; do auditor fiscal Wagner Luiz de Souza, o Wagner Bocão; e do delegado Alexandre Arabe, da Polícia Civil. Todos foram presos nesta quinta-feira.

De acordo com a PF, o governador Confúcio Moura é o chefe da organização criminosa que tinha seis articuladores, 76 empresários e 80 servidores públicos, todos associados no cometimento de crimes de corrupção em todos os órgãos do Governo.

Confúcio é acusado de ter loteado a administração pública ainda quando era candidato a governador em 2010, fatiando o estado entre financiadores de sua campanha.

A Polícia diz que Confúcio, além de arrecadar propina para saldar dívidas de sua campanha em 2010, ainda fez caixa para a campanha de 2014.

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Texto: Tudorondonia

Foto: Divulgação

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