"Cascão", apontado como o chefe da organização criminosa
“Cascão”, apontado como o chefe da organização criminosa

Mais de 20 pessoas foram investigadas durante a segunda fase da “Operação Cascão”, que culminou na prisão de 10, ontem, terça-feira, dia 22, em Cerejeiras.

Além disso, foram produzidas provas concretas contra 14 traficantes, dos quais, 7 atuavam em organização criminosa.

O nome da operação faz menção ao chefe do bando, Gilmar Paulino Ritter, conhecido como “Cascão”, que já se encontra preso.

Ele é conhecido no mundo criminal por vários delitos no município. Eliziane da Silva Fernandes, mulher de “Cascão”, também foi conduzida a delegacia, mas precisou ser liberada e responderá em prisão domiciliar por estar grávida, com base na lei da primeira infância – Lei 13.257-16.

As investigações tiveram início durante a gestão do delegado interino, Renato César Morari, que cumpriu a prisão do chefe da organização no dia 30 de janeiro deste ano, além de recuperar diversos outros produtos supostamente adquiridos de forma ilícita.

De acordo com informações obtidas pela reportagem do Extra de Rondônia, um notebook e uma antena de internet foram apreendidos no desdobramento da operação, e estavam em posse de um dos presos preventivamente.

As vítimas, proprietárias dos objetos, já foram comunicados a respeito da recuperação dos produtos. Tudo isso comprova que a prisão de “Cascão” não desarticulou a quadrilha que continuava agindo na cidade.

Em nota enviada ao Extra de Rondônia, a Polícia Civil (PC) informou que apenas 1 conseguiu escapar da prisão e os outros 4 suspeitos serão processados pela justiça de Colorado do Oeste. Existe um processo em andamento neste município, fruto de uma prisão em flagrante executada pelo Serviço de Investigação e Captura (SEVIC) de Cerejeiras e Colorado.

Duas pessoas foram presas na posse de 100 gramas de pasta base de cocaína adquirida de “Cascão”. A droga seria entregue a um traficante que cumpre pena no presídio de segurança máxima Cone Sul, instalado em Vilhena. Junto aos suspeitos havia uma mulher, que não foi presa, mas que colaborou com as negociações da droga. O traficante que receberia a droga no presídio e a mulher deverão ser processados, segundo a PC.

As prisões efetuadas durante a operação foram decretadas pelo Dr. Fabrizio Amorim de Menezes, juiz que atualmente responde pelo juízo da segunda Vara da Comarca de Cerejeiras.

Se condenados, os réus podem pegar uma pena privativa de liberdade que varia de 14 a 41 anos de prisão, sendo que dois dos crimes a que responderão são considerados hediondos.

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Texto: Extra de Rondônia

Fotos: Extra de Rondônia

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