Nizomar Panazzo, Almiro da Cafeeira e Natálio Santos cumprem papel fiscalizador
Nizomar Panazzo, Almiro da Cafeeira e Natálio Santos cumprem papel fiscalizador

Dos nove edis favoráveis à criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) contra atos suspeitos da presidente da Câmara, Mariley Novaki Lima (PT), apenas três usaram a tribuna para cobrar transparência das ações na Casa de Leis.

Na noite desta segunda-feira, 25, durante sessão ordinária, Nizomar Panazzo, Almiro da Cafeeira e Natálio Santos tentaram pressionar Novaki a colocar em pauta a CPI, solicitado em regime de urgência. Ela barrou a propositura mais uma vez.

Isto motivou a reclamação dos parlamentares, que há quatro sessões esperam a formação da CPI visando investigar, de forma política, as suspeitas de fraude em obra de eletricidade no prédio do Legislativo.

“A decisão do plenário é soberana. Nove dos onze vereadores são favoráveis à proposta e ela não inseriu o requerimento na pauta. Ela desrespeitou o plenário”, explicou Panazzo ao Extra de Rondônia.

Segundo o vereador, o regimento interno garante que “se houver maioria favorável ao pedido (no caso oito assinaturas), a matéria entra em pauta em regime de urgência”, o que não aconteceu e foi retirado por Novaki, o que extrapolaria a autonomia como presidente da Casa.

O pedido de CPI tem nove assinaturas e até então não foi apreciado em plenário. Em decorrência de tantas trapalhadas, desencontros e embargos, o pedido acabou perdendo força na câmara de vereadores. Nove parlamentares não conseguiram impor a vontade da maioria.

O CASO

Mariley Novaki Lima (PT) vem sendo investigada pelo Ministério Público (MP) por fraude em licitação. Segundo o órgão, a vereadora petista abriu um processo licitatório para reforma do sistema elétrico do prédio da câmara de vereadores.

O processo, de acordo com o MP, contém fortes indícios irregularidades, começando pelo fato de que os trâmites burocráticos da licitação iniciaram no mesmo momento em que a obra, sem ter uma empresa vencedora do certame.

Três dias depois, a empresa que prestou o serviço foi a vencedora do processo e recebeu quase R$ 50 mil pelo serviço, realizado nos últimos dias do ano de 2015. As investigações no MP seguem em ritmo acelerado, e a vereadora pode ser denunciada por vários crimes.

 

Texto: Extra de Rondônia

Fotos: Extra de Rondônia

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