LUIZINHO E SINTERO 2O deputado Luizinho Goebel (PV) esteve reunido na tarde desta quinta-feira (08) com a direção do Sindicato dos Trabalhadores em Educação no Estado de Rondônia (SINTERO) e representantes da regional cone sul na sede em Porto Velho.

A pauta do encontro, em que esteve presente o presidente do sindicato no Estado Manoel Rodrigues da Silva, a secretária geral Francisca Diniz de Melo, o diretor da regional cone sul João Assis da Silva e demais membros da diretoria, foi o anuncio da militarização da escola Zilda da Frota Uchoa em Vilhena e demais escolas no Estado.

Segundo Diniz, o anúncio da militarização da escola Zilda em Vilhena pegou todos de surpresa. “Simplesmente foram na escola e disseram que iam militarizar, sem haver nenhuma discussão com a comunidade escolar e nem muito menos com os pais. Isto não pode acontecer assim. O Sintero é extremamente contra a militarização, nada contra a nossa polícia militar, mas que cada um cuida de sua área”, aponta.

A secretária ainda complementa que o sindicato está engajado em aprovar o projeto de lei de consulta popular nas escolas. “Lutamos durante décadas pela nossa democracia contra o militarismo, e mais lutamos para que nossas escolas tivessem uma gestão democrática que agora passará ser consulta popular. Esta sim deve ser nossa luta. Este discurso que a militarização diminui a violência é assumir a falha do Estado em garantir uma educação de qualidade para nossos alunos, porque se focassem na educação como meta principal com certeza o cenário seria outro”, avaliou.

Já para o presidente do sindicato, Manoel Rodrigues da Silva a mobilização deve ser para garantir a democracia e não militarização. “Temos imenso respeito e admiração pela PM, mas entendemos que a corporação foi criada com a finalidade de atuar na segurança pública, e não na gestão das escolas”, disse. A direção do sindicato ainda reforça que tratar os alunos como soldados e determinar como os alunos se vestirem e se comportarem não irá reduzir os índices de violência.

Para o deputado Luizinho que entende o processo de militarização, mas discorda a forma que está sendo criada e as escolas que estão sendo escolhidas. “Eu sou contra a maneira como está sendo feita, escolher a escola Zilda de forma unilateral sem discutir com a comunidade escolar. A escola hoje não tem problemas, tem um bom desempenho educacional atende uma grande demanda de alunos e de bairros em expansão”, afirma.

Goebel complementa que para a militarização acontecer é necessário ser votado na assembleia esta autorização. “Tem que passar pela assembleia e não posso permitir que isso aconteça com a escola Zilda, que pensemos em outra escola, mas o Zilda não. Aproveito para reforçar que a comunidade escolar da escola Zilda pode contar com a atuação dele contra a militarização da escola”, finalizou.

 

Autor e foto: Assessoria

sicoob

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