A máquina até então utilizada no Hospital Regional tem mais de 13 anos de uso e está quebrada há meses

O caos na saúde pública municipal tomou proporções estratosféricas nos últimos anos em Vilhena. A situação ficou tão drástica que a Secretaria Municipal de Saúde (SEMUS) conseguiu preencher todos os requisitos para declarar estado de calamidade pública no setor, que definhou nos últimos anos, encaminhou centenas de pacientes pra outros centros e ainda assim não conseguiu encontrar um norte. A declaração de calamidade não chegou a ser considerada definitivamente pela prefeita de Vilhena, Rosani Donadon (PMDB), por entender que há a possibilidade de recuperação do setor.

Nessa semana, a prefeita confirmou, entretanto, que o Hospital Regional Adamastor Teixeira de Oliveira não pode oferecer aos pacientes atendimentos de Raio-X. O motivo: o aparelho que o Município dispõe está danificado e não tem mais conserto. “O aparelho foi comprado há mais de 13 anos e nenhum outro foi adquirido para que este possa ser parado, ou simplesmente para dividir o serviço”, lamentou a prefeita de Vilhena. Sem manutenção adequada, a vida útil do produto se extinguiu.

O projeto era manter pelo menos dois aparelhos de Raio-X na rede pública de saúde, na tentativa de descentralizar o serviço. Porém por conta do dano, o projeto deverá ser reavaliado. Segundo a prefeita de Vilhena, o senador Acir Gurgacz (PDT) garantiu R$ 500 mil para a compra de um novo aparelho de Raio-X. “Embora seja um equipamento novo, entendemos que a demanda do município ainda é grande, que apenas um não será capaz de proporcionar o rendimento que almejamos. Ainda assim, entendemos que é um começo, e que a reestruturação da saúde pública se dá com um passo de cada vez”, comentou a prefeita de Vilhena.

Em sua última viagem a Brasília, a prefeita de Vilhena garantiu a destinação de R$ 2 milhões do Senador Valdir Raupp (PMDB) para a reforma do Hospital Regional, além de recursos para a compra de equipamentos que irão recompor estrutura da maior unidade de saúde do Cone-sul de Rondônia. “Trata-se de equipamentos de última geração, e que irão substituir aqueles que estão danificados e inutilizados”, comentou Rosani. De acordo com os cálculos da prefeita, a saúde pública municipal tem salvação, porém alguns meses de trabalho ainda serão necessários para que novos horizontes sejam encontrados pelo setor. “Precisamos de resiliência neste momento até que possamos reestruturar a saúde de Vilhena. Há diversas fontes de problema, mas temos alternativas para que possamos superar essa fase obscura da saúde vilhenense”, arrematou Rosani Donadon.

Texto: Extra de Rondônia

Foto: Arquivo

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