Dados da Secretaria de Estado a da Justiça de Rondônia mostram que 53% das mulheres presas entre 2016 e 2017 foram por reincidência no crime de tráfico de drogas, num universo aproximado de 140 mulheres. Parte delas são detidas levando drogas ao marido que está preso, ou mesmo, vendendo entorpecente como meio de subsistência da família.

A questão em Rondônia é apenas a ponta do iceberg da triste realidade que vem ocorrendo no Brasil, que viu a sua população carcerária feminina multiplicar em oito vezes, entre os anos de 2000 e 2016, segundo dados do Departamento Penitenciário Nacional (Depen), órgão do Ministério da Justiça responsável pelo acompanhamento da aplicação das normas de execução penal em todo o País.

Os dados apontam que, por conta do aumento, a massa prisional feminina nos presídios brasileiros passou de 3,2% para 6,8% no período. É uma situação que vem chamando a atenção do próprio Conselho Nacional de Justiça, que é presidido por uma mulher, a ministra Cármen Lúcia, que tem visitado desde o ano passado unidades prisionais femininas em vários estados do país.

Os números do Depen apontam uma realidade não muito diferente da que ocorre em Rondônia: No país inteiro, 60% das mulheres detidas respondem aos crimes ligados ao tráfico de drogas. A maioria delas, contudo, não tem ligação com grupos criminosos e tampouco ocupa postos de chefia. O Brasil é hoje a maior população de mulheres detentas do mundo, ou 44,7 mil presas.

O Depen só computou dados de dez estados, dentre eles apenas o Acre e o Amazonas foram os únicos da região Norte, que atenderam à requisição feita pelo Ministério da Justiça.

Fonte: Rondôniaovivo

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