Após veiculação da matéria no Extra de Rondônia, onde servidores pediam esclarecimentos aos vereadores sobre aprovação ou não da resolução que aumentava o valor do auxilio alimentação para servidores públicos do município de Cerejeiras, o caso repercutiu de imediato na região.

O Site mostrou aos internautas que os vereadores haviam aprovado o projeto de resolução 198/17-CMC no dia 10 de novembro de 2017, em sessão plenária de autoria da mesa diretora, que dispõe sobre a autorização de concessão de auxílio alimentação na forma de tíquete alimentação apenas aos servidores da casa, servidores comissionados e vereadores. Ficando de fora servidores cedidos, permutados, estaduais, federais e municipais. Fato que deixou a população e outros servidores, principalmente municipais indignados com os parlamentares.

Contudo, o vereador Valdecir Sapata Jordão (PSB), entrou em contado com a reportagem e afirmou que era contra o projeto devido ter indicado que o valor fosse ajustado de R$ 307,00 para R$ 500,00 e agregasse os servidores da Câmara e da Prefeitura.

Valdeci foi enfático e disse que o prefeito Airton Gomes (PP), não aceitou no momento incluir os servidores municipais na resolução, pois primeiro teria que fazer um estudo sobre o impacto do aumento na folha de pagamento. Sendo que o orçamento da Câmara é independente, e, o aumento aos funcionários municipais poderia ocasionar problemas com a Lei de responsabilidade fiscal. Com isso, por não ter tido uma resposta a contento do poder executivo, o vereador se posicionou contra o projeto de resolução.

Sapata disse que seria inconveniente aumentar o valor do auxilio alimentação apenas para os servidores da casa, comissionados e vereadores. Jordão ressalta que sabia que o projeto como foi aprovado daria “pano pra manga”, ou seja, muita polêmica e protestos por parte dos servidores municipais e da comunidade contra os vereadores que votaram a favor. Inclusive moradores estão se organizando em redes sociais promovendo abaixo assinado para que os vereadores façam projeto para diminuir seus rendimentos a um salário mínimo.

A repercussão deve fazer com que os vereadores repensem sobre o projeto e encontrem alguma forma para reverter à situação negativa que girou em cima da aprovação da resolução, aumentando o auxílio para R$ 400,00.

Texto: Extra de Rondônia

Fotos: Extra de Rondônia

 

 

 

 

 

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