Comandante do 3º Grupamento do Corpo de Bombeiros de Vilhena, Capitão Guedes

O número de atendimentos do 3º Grupamento do Corpo de Bombeiros Militar de Vilhena em 2017 – aumentou 13,1% em relação ao ano de 2016.

Os números foram fornecidos pelo Comando do 3º GB de Vilhena. Os dados constam nas planilhas de controle do Setor Operacional da Corporação.

O Extra de Rondônia entrevistou Merycles Guedes, Comandante do 3°GB, onde explicou qual tipo de ocorrência foi mais atendida por eles. Sendo que acidentes não foram enumerados nesta matéria.

De acordo com a estatística, em 2017 – casos de tentativas de suicídio ficaram em primeiro lugar, seguido de espancamentos, armas de fogo e arma branca.

Em 2017 a Corporação registrou 3.126 ocorrências, sendo que em 2016 foram 2.719 registros.

Nos casos de espancamentos, as equipes de resgaste atenderam 46 vítimas deste tipo de agressão, em 2017, e no ano de 2016, foram 63. Para o Comandante Guedes, a diminuição desses tipos de ocorrências, seja ao fato das blitz policiais direcionadas aos estabelecimentos comerciais como bares, lanchonetes e casas de shows.

Já os casos de tentativa de suicídio, tiveram um aumento mínimo, mesmo assim é preocupante. Em 2016, foram atendidas 30 pessoas que tentaram contra a própria vida, sendo que em 2017 foram 32 vítimas atendidas.

Para Guedes, esses casos são situações onde as autoridades precisam buscar soluções que possam ajudar a diminuir os índices de ocorrências. Além disso, promover campanhas junto à comunidade sobre a importância da vida.

Outro tipo de ocorrência preocupante e de certa gravidade, que faz vítimas, porém, com menos frequência, são os casos de afogamentos.

Somando os dois últimos anos, 2016 e 2017 – o 3º GB atendeu 04 casos de pessoas que morreram afogadas na região do Cone Sul.

Um caso de afogamento ocorreu esta semana vitimando um garoto de quatro anos que estava em companhia do pai num barco no Rio Guaporé, quando se desequilibrou e caiu, vale ressaltar que o menino estava sem colete salva vidas.

Sargento Douglas, mergulhador do Corpo de Bombeiros, lembra que a falta de atenção e o não uso de equipamentos adequados de segurança são as maiores causas que leva a vítima a morte em casos de acidentes em rios.

“O colete salva vidas é equipamento obrigatório para qualquer pessoa que está dentro de uma embarcação”, frisou Douglas.

Para finalizar a entrevista, Guedes se coloca a disposição de qualquer cidadão vilhenense que queira tirar dúvidas sobre os números apresentados nesta matéria.

Texto: Extra de Rondônia

Foto: Extra de Rondônia

 

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