A partir de segunda-feira, 19, seis réus irão a júri popular na comarca de Vilhena, acusados pela prática do artigo 121 do Código Penal brasileiro, referente aos crimes de homicídio tentado e consumado.

O primeiro a ser julgado, na segunda-feira, 19, que já se encontra preso por outros ilícitos penais, trata-se de Fernando Rogério de Oliveira, que tem cerca de 22 anos, réu confesso da morte do também detento Isac Saturnino, morto em junho de 2017, nas dependências do Centro de Ressocialização Cone Sul de Vilhena. Isac havia sido condenado há mais de 30 anos de prisão por ter arquitetado o latrocínio que tirou a vida do jovem Jefte Douglas Gomes da Silva, de 22 anos, em janeiro de 2016.

O segundo réu, que irá a júri na terça-feira, 20, é Josuel de Moura, que matou o padrasto André Wesley Ferreira da Silva, de 25 anos, a golpes de faca, em novembro de 2016, no município de Chupinguaia. O réu, que afirmou ter agido em defesa da mãe, aguarda o julgamento em liberdade.

Na quarta-feira, 21, irá a júri, Adilson Caranhoto, que matou a própria esposa, Andréia Lopes, de 36 anos, com um tiro no rosto, em março de 2015, no sitio Rio Claro, localizado a 48 km de Vilhena.

Já Luiz Pereira do Nascimento, será julgado na quinta-feira, 22. Este é acusado de matar em novembro de 2015, Claudinei de Almeida Claste, de 40 anos, em um bar em Chupinguaia e tentar contra a vida de Egno Bento de Alvarenga, cunhado da vítima, que tentou defendê-la dos golpes de faca desferidos pelo réu. Luiz, que hoje tem cerca de 63 anos e aguarda o julgamento em liberdade, se apresentou à polícia um dia após o crime e afirmou ter agido em defesa de sua família, pois a vítima já teria agredido seu filho e tentado agredir também sua esposa, guiado por fofocas.

Já na sexta-feira, 23, é a vez de Nelson Rodrigues da Costa, que segundo os autos, tentou contra a vida de José Arantes de Souza, em fevereiro de 2008, juntamente com dois suspeitos. A vítima, que tinha ingerido bebida alcoólica com seus agressores em um bar horas antes do crime, foi esfaqueada em seu apartamento, localizado na Avenida Marechal Rondon, em Vilhena, indo a óbito cinco dias depois.

E por fim, na segunda-feira, 26, será julgada Roselene Terezinha de Oliveira da Silveira, acusada de assassinar em março de 2012, o próprio marido enquanto este dormia. A mulher que agiu juntamente com seu filho menor, após golpear a vítima por diversas vezes na cabeça com uma chave usada na manutenção de máquinas agrícolas, ainda ateou fogo na residência para fazer parecer que a morte teria sido acidental. Roselene, que alegou ter agido em legítima defesa, por ser agredida pela vítima, aguarda julgamento em liberdade.

A reportagem do Extra de Rondônia acompanhará os julgamentos acima descritos e trará, diariamente, as sentenças de cada caso.

 

Texto: Extra de Rondônia

Foto: Extra de Rondônia

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