A polêmica das faixas elevadas continua rendendo dissabores aos vilhenenses.
As obras foram paralisadas sob suspeita de não atenderem às normas do Conselho Nacional de Trânsito (Contran).
Na última sessão ordinária do Poder Legislativo, o posicionamento dos parlamentares foi unânime no sentido de que o projeto deve ser reavaliado.
O vereador Carlos Suchi (PTN) iniciou o assunto e chamou as faixas elevadas já construídas de “murundu”.
A palavra não é usual no norte, mas, segundo o google, significa “ tipo de microrrelevo em forma de pequena elevação, uma quantidade de qualquer coisa; porção, monte”.
Para ele, a obra foi feita por pessoas que não tinham aptidão para fazer. “Fiz contato com autoridades do município de Tangará da Serra (MT) e lá também foi feito com terra, mas a elevação ficou perfeita. A de Vilhena sim ficou uma coisa esquisita, um ‘murundu’”, analisou.
Por sua vez, o vereador Rafael Maziero (PSDB), autor do projeto na Câmara, solicitou a paralisação da obra por suspeita de irregularidades. Na sessão, ele requereu análise com a possibilidade de as obras serem refeitas.
Já para o presidente do Legislativo, Adilson de Oliveira (PSDB), a execução das obras não é culpa da prefeitura e sim de quem está fazendo o serviço.
RELATÓRIO
Há duas semanas, Rafael Maziero (PSDB) cobrou de engenheiros da prefeitura de Vilhena relatório técnico das faixas elevadas construídas em avenidas da cidade. Leia AQUI
Maziero é autor da Lei 4.698/2017 onde constam resoluções que determinam parâmetros como inclinação, espessura, largura e comprimento das rampas que devem ser seguidos na construção das faixas elevadas, medidas que o vereador acredita não estarem sendo cumpridas.
Texto: Extra de Rondônia
Fotos: Extra de Rondônia