Julinho e Japonês na eleição

O radialista Júlio César Silva é um comunicador ativo e se destaca no programa que leva seu nome, na “Positiva FM”, por ser defensor dos menos favorecidos. Principalmente, no seu programa diário, ele recebe pedidos de seus ouvintes para tentar marcar consultas e exames no Hospital Regional de Vilhena.

Na campanha para a eleição suplementar deste ano, Julinho (Psol) se apresentou como pré-candidato a prefeito, mas abriu mão para apoiar o empresário Eduardo “Japonês” (PV), que acabou derrotando Rosani Donadon (MDB) e eleito com 21,520 votos. Leia AQUI

A eleição aconteceu no domingo 3 de junho, mas a posse só aconteceu em 1º de julho. Nesse período, vários nomes foram cotados como futuros secretários municipais. Um deles é o próprio Julinho, cotado para ser titular da secretaria municipal de Saúde (Semus), Comunicação (Semcom) ou ser diretor do Serviço Autônomo de Água e Esgotos (SAAE). Mas em nenhuma dessas pastas foi titular e o comunicador retornou a seu programa de rádio cobrando, mais energicamente, ações concretas das autoridades municipais.

No início desta semana, o Extra de Rondônia divulgou vídeo, feito por ele dentro do Hospital Regional, onde denuncia uma situação que ele considerou ser “caso de polícia”. Ele afirmou que um idoso foi humilhado após esperar cinco horas por atendimento médico e prometeu levar o caso ao Ministério Público (MP). Leia AQUI

Ao Extra de Rondônia, o prefeito Eduardo “Japonês” explicou os motivos da suposta mágoa do comunicador. “Na campanha, Julinho me chamou um dia e disse que estava pensando em abrir mão da pré-candidatura dele. Isso é verdade. Muitas coisas que ele pensa eu também penso que deve ser dessa forma. A gente tem uma amizade. E ele disse que gostaria de estar junto trabalhando, se teria uma oportunidade. Eu disse que sim, claro que tem. Eu perguntei onde que ele gostaria de trabalhar e ele disse Semus ou na Semcom. Legal, tranquilo. Passou a eleição, não sei o que houve, e agora eu acho que ele sentiu que poderia ajudar mais ainda, de repente, sendo até secretário de saúde. Mas ser secretário nessa pasta – não desmerecendo a capacidade dele – a pessoa tem que ter muito conhecimento. E para assumir a Semus, como está hoje, a pessoa não tem que ser boa, tem que ser muito boa. Temos algumas atitudes difíceis de tomar. Saúde não é uma secretaria qualquer. Pode ter acontecido isso. Mas, em fim, é um companheiro nosso”, esclareceu.

Sobre denúncias que o comunicador fez no seu programa, o prefeito sugeriu que, antes de levar o caso a público, seja confirmada a veracidade da informação.  “É bom sempre nos procurar antes de qualquer informação ir ao ar. Ela tem que ter fundamento, principalmente o que vá falar para o público dele. Não apenas pode criticar sem conhecimento de causa, denegrindo de alguma forma sem saber do que está acontecendo”, encerrou.

O OUTRO LADO

Ouvido pela reportagem do Extra de Rondônia, Julinho disse que realmente ajudou “Japonês” na eleição com o propósito de uma Vilhena melhor, foi categórico ao dizer que não quer cargos na prefeitura e que continuará cobrando melhorias das autoridades no seu programa de rádio.

“Minha parte profissional será a mesma. Mantive essa postura na gestão dos ex-prefeitos Zé Rover, Rosani Donadon e Adilson de Oliveira. E na administração do Japonês não será diferente. Tenho essa missão de estar defendendo o mais humilde, mais sofrido, mesmo sem ser prefeito, e tenho essa liberdade para ir nas secretarias. Assim como ajudei na eleição, hoje posso cobrar e seguirei sendo companheiro”, esclareceu.

O comunicador destacou também que tanto ele ajuda Vilhena que, em recente viagem à Brasília (DF), conseguiu R$ 200 milhões, junto ao senador Valdir Raupp, para construção de um novo hospital. Leia AQUI

 

 

Texto: Extra de Rondônia

Foto: Extra de Rondônia

sicoob

COMUNICADO: Atenção caros internautas: recomenda-se critérios nas postagens de comentários abaixo, uma vez que seu autor poderá ser responsabilizado judicialmente caso denigra a imagem de terceiros. O aviso serve em especial aos que utilizam ferramentas de postagens ocultas ou falsas, pois podem ser facilmente identificadas pelo rastreamento do IP da máquina de origem, como já ocorreu.

A DIREÇÃO