Criminosos usam espaços dos grupos de compra e venda do aplicativo whatsapp para tentar comercializar produtos ilegais em Vilhena, entre eles dinheiro e cartões de crédito falsos.

Nas postagens, justificam o ato e o chamam de “dinheiro rápido na sua mão para você aumentar sua renda mensal”.

Eles usam perfis falsos e sem identificar os reais autores da comercialização.

Num anuncio analisado pela reportagem do Extra de Rondônia, o dinheiro falso é oferecido através de um pacote promocional. O internauta paga R$ 250,00, em dinheiro à vista e recebe o valor de R$ 2.800,00 em notas falsas.  Para quem pagar R$ 500,00, receberá R$ 5 mil .

Porém, o “vendedor” vai mais além: garante que as notas passam no teste da caneta e da luz negra, que são detectores de notas falsas.

Também são oferecidos cartões desbloqueados falsos de várias agências bancárias e com distintas bandeiras. Os itens são enviados pelo correio, após depósito bancário.

O Extra de Rondônia ouviu efetivos da Polícia Federal de Vilhena, que afirmaram que esse tipo de ação infringe o artigo 289 do Código Penal. Segundo a lei, falsificar, fabricar ou alterar moeda metálica ou papel de moeda de curso legal ou no estrangeiro é crime, com pena que varia de 3 a 12 anos de prisão e multa.

A lei se aplica também para quem vende, troca, cede, adquire importa, exporta, empresta, guarda ou introduz na circulação moeda falsa.

Em casos de quem tenha recebido as cédulas falsas de boa-fé, como verdadeira, e circulou depois de conhecer a falsidade, será punido com detenção, de seis meses a dois anos e multa.

Cédulas falas comercializadas em rede social no município de Vilhena

 

Texto: Extra de Rondônia

Fotos: Extra de Rondônia

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