Passada a posse dos eleitos no ano passado, o mundo político-eleitoral já começa a respirar o ar da campanha de 2.020 em Vilhena.

Pretensos postulantes ao cargo de prefeito começam a manifestar intenção de participar da sucessão municipal lançando balões de ensaio, enquanto a própria comunidade debate nomes e alternativas. Isso acontece em todo o país, e o cenário vilhenense aponta pelo menos nove nomes que podem participar da refrega eleitoral próxima.

As alternativas que se apresentam mesclam políticos veteranos, outros com menos experiência e estreantes no cenário. Neste momento pode-se afirmar que a disputa pela prefeitura vilhenense acontecerá entre alguns dos que estão listados a seguir:

EDUARDO TSURU (PV)

Atual prefeito, assumiu a gestão em curso na metade do mandato, e dentro deste contexto até que vem se virando bem. Já andou negando pretensão de ir à reeleição, mas pessoas próximas a ele afirmam que o Japonês pode estar disposto a “manter-se à disposição do povo vilhenense, se esta for sua vontade”. Traduzindo: ele é pré-candidato.

ROSANI DONADON (PMDB)

Ex-prefeita e integrante do clã mais tradicional da política vilhenense, e esposa do também ex-prefeito Melki Donadon, ela é cotada para representar o grupo político no pleito. Em se tratando de política vilhenense, um Donadon na disputa sempre tem possibilidade de fazer boa campanha e chances reais de sucesso.

ADILSON OLIVEIRA (PSDB)

Vereador de primeiro mandato e ex-presidente do Legislativo local, vem conduzindo razoavelmente bem o mandato, apesar de sofrer o desgaste natural deste momento político nacional onde a cobrança é intensa. Entre os possíveis postulantes neste período é um dos poucos que pode enfrentar concorrência interna no partido para confirmar candidatura.

JAIME BAGATTOLI (PSL)

O empresário bilionário também se mostrou um promissor político na campanha do ano passado, ocasião em que conquistou mais de 210 mil votos na disputa ao Senado Federal, ficando em terceiro lugar na concorrência contra personagens tradicionais do Estado. Arrebatou mais de 30 mil sufrágios na cidade, o que lhe torna cacifado para disputar a sucessão entre os favoritos. O desempenho do presidente Jair Bolsonaro, líder nacional da legenda da qual Jaime faz parte, pode ser fator de peso em eventual projeto político sucessório. Assim como Adilson Oliveira, também pode enfrentar concorrência interna para viabilizar candidatura.

EVANDRO PADOVANI (PSL)

Talvez a maior surpresa local entre os políticos vilhenenses na campanha do ano passado, o suplente de deputado federal e mais uma vez secretário estadual de Agricultura é carta dentro deste baralho. Padovani é um dos poucos que neste momento assumiu a pretensão de concorrer ao cargo de prefeito no ano que vem, e no panorama atual encontra-se bem situado, pois além da boa votação de 2.018 é o único integrante do primeiro escalão do governo anterior a ser mantido na função pela nova administração rondoniense. Tem como obstáculo a presença de Jaime Bagattoli no mesmo partido, situação que terá de ser contornada.

CAETANO NETO (PRTB)

O advogado e defensor de causas comunitárias assumiu o comando local do partido político ao qual pertence o vice-presidente da República, General Mourão, tem ótimas ligações com os meios políticos do Estado e com Brasília, além de possuir carisma e simpatia, o que lhe coloca em boa posição junto a diversos setores da sociedade. Dono de uma retórica contundente e com muito argumento na bagagem, pode ser um candidato duro de roer para os adversários.

JULINHO DA RÁDIO (PSOL)

O radialista já concorreu ao cargo e é defensor ferrenho de causas sociais. Tem enorme popularidade, apesar de frágil consistência política no sentido de composição de grupos, mas isto pode acabar se transformando em vantagem. O desafio é fazer com que uma eventual candidatura não seja encarada como “folclórica” ou “de protesto” para que possa ser considerado “eleitoralmente viável”. Na eleição de 2018, desistiu de sua candidatura a prefeito para apoiar Eduardo Japonês.

EDMUR LEAL, O “EDMUR DA METALÚRGICA” (SEM PARTIDO) –

O empresário já anunciou a pretensão de ser candidato a prefeito no próximo ano, e vem trabalhando no sentido de construir tal projeto político. Tem como vantagem o “fator cara nova”, apresentando-se como novidade no cenário, coisa que também o torna momentaneamente frágil em se tratando de compor grupo para enfrentar o desafio das urnas. Seu desempenho nos bastidores nos próximos meses será fator determinante para viabilidade de concretizar a pretensão de concorrer ao cargo.

MARIA JOSÉ DA FARMÁCIA (PSDB)

Vereadora mais votada na da legislatura passada e atual vice-prefeita, a empresária aposentada surgiu como novidade positiva na política vilhenense, e fez um mandato perfeito, que a colocou na chapa das eleições suplementares ao Executivo no ano passado. Tem ótimo histórico e relação com a sociedade, mas aparenta estar decepcionada com o mundo político e parece desmotivada. Da lista, é a única que enfrenta dois obstáculos internos para viabilizar candidatura: precisa que o atual prefeito e o vereador Adilson de Oliveira abram mão de concorrer para poder estar na disputa. Caso seja postulante, entra no páreo com candidata forte.

 

 

Texto: Extra de Rondônia

Foto: Extra de Rondônia

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