Ministro da Agricultura Marcos Montes/Foto: Reprodução

Com o aumento da taxa de juros, as negociações em torno do próximo plano safra devem ficar ainda mais difíceis.

Em entrevista publicada nesta quarta-feira (4) pelo jornal ‘O Estado de São Paulo’, o ministro da agricultura, Marcos Montes, disse que  o Plano Safra 2022/23 é um assunto delicado.

Ao ser questionado sobre recursos para a equalização de taxas de juros do próximo ciclo, que começa em julho, Marcos Montes disse que a discussão sobre equalização tem como base o valor aplicado no último plano, de aproximadamente R$ 13 bilhões.

“Em cima disso temos de jogar o diferencial de juros do ano passado para este, de três, três e setenta e cinco ao ano, para doze por cento ao ano. E tem também os custos da produção, que aumentaram muito”

Ainda na entrevista, o ministro disse que vai trabalhar pela redução das taxas de juros e maior abrangência do plano safra a ser lançado em julho.

“Hoje, quando o produtor vai captar em qualquer ente privado, a taxa bate em 16%, 17%, até 20% ao ano. Eu vou trabalhar para que as taxas do plano safra fiquem abaixo da casa de dois dígitos. Como fazer isso? Veremos. Sou da opinião de que temos de atender um leque maior de produtores, principalmente porque não sabemos como vai se comportar o mercado financeiro nos próximos meses, nos próximos anos”, disse Montes.

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