Sérgio Pires da Costa procurou a PF para denunciar um esquema de propina, segundo ele, liderado por advogado Bruno e servidor público
Sérgio Fernandes Rodrigues procurou a PF para denunciar um esquema de propina, segundo ele, liderado por advogado Bruno e servidor público

O empresário vilhenense Sérgio Fernandes Rodrigues, procurou o Extra de Rondônia na tarde desta quinta-feira, 5, para relatar o problema que está enfrentando com o poder executivo municipal.

Ele conta que sua empresa, a Granja Vilhena, localizada no Setor 12, da Gleba Corumbiara , teve o seu alvará de funcionamento cancelado pela Prefeitura, segundo ele, por perseguição política, pois no início do primeiro mandato do Prefeito Zé Rover (PP) denunciou um esquema de propina no qual o advogado Bruno Pietrobon e o servidor público Ademir Alves de Lima (o Ademirzinho) o procuraram pedindo R$ 50 mil para que o município concedesse a expansão da área urbana, fato que gerou o cancelamento do alvará da empresa.

Sérgio contou que procurou a Prefeitura de Vilhena e foi informado de que sua empresa está localizada em uma área de expansão urbana (o código de postura do município de Vilhena proíbe a criação de aves e outros animais dentro do perímetro urbano) e por isso sua licença fora cancelada. “Existem empresas do mesmo ramo que o meu que estão localizadas dentro do perímetro urbano. A minha área está exatamente 4050 metros da última residência da região; outras empresas estão a 380 metros do último morador. Porque só a minha empresa não pode atuar?” questiona o empresário.

O proprietário da granja impetrou nesta quarta-feira, 4, no Tribunal de Justiça em Vilhena, um Mandato de Segurança para manter o alvará, pois irá realizar um investimento de aproximadamente R$ 35 milhões em sua área para expandir a produção de ovos. “O nosso projeto é chegar a um milhão de aves de postura em nossa granja”, revela.

DENÚNCIA SOBRE PEDIDO DE PROPINA

Em 2009, o empresário Sérgio Fernandes Rodrigues procurou a Polícia Federal para denunciar um esquema de propina, segundo ele, liderado pelo advogado Bruno Pietrobon e pelo servidor público Ademir Alves de Lima, que pediram R$ 50 mil para conceder a expansão urbana do município, o mesmo problema que agora ressurge quatro anos depois.

O empresário filmou toda a reunião onde Bruno Pietrobon e Ademir Alves de Lima pedia o valor estipulado e entregou as imagens à Polícia Federal, que chegou a prender os dois. Segundo Sérgio, o caso ainda se arrasta na justiça, porém a denúncia de propina foi arquivada pela justiça, que entendeu que a principal prova da denúncia fora obtida de forma ilegal, sem o conhecimento de ambos os envolvidos que pediram dinheiro ao empresário.

EMPRESÁRIO CONFIRMA PARCERIA COM EX-PREFEITO

Sérgio Fernandes Rodrigues disse que outra possível razão para o cancelamento do alvará de sua empresa é a relação comercial que mantém com o ex-prefeito de Vilhena, Melki Donadon (PTB), adversário político de Rover nas últimas eleições. Ele confirmou que parte do empreendimento pertence à família de Melki, fato que pode ter incrementado o problema.

O Extra de Rondônia deixa espaço aberto aos envolvidos na matéria para eventuais esclarecimentos.

Fonte: Extra de Rondônia

Texto: Da Redação

Foto: Matias Siqueira/ reprodução

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