O superintendente do Sebrae Pedro Teixeira Chaves, é o principal envolvido em associação criminosa que desviava dinheiro do órgão
O superintendente do Sebrae Pedro Teixeira Chaves, é o principal envolvido em associação criminosa que desviava dinheiro do órgão

Em coletiva realizada na manhã desta quarta-feira, promotores que investigaram os esquemas de corrupção no Sebrae, descobertos pela Operação “Feudo”, relataram que pelo menos 20%, do orçamento de R$ 29 milhões do órgão foi comprometido pela suposta quadrilha. Foram presos

PEDRO TEIXEIRA CHAVES (superintendente do Sebrae)

 

OSVINO JURASECK  (Diretor de Administração e Finanças do Sebrae e vice-presidente da Fecomércio)

 

CARLOS ALBERTO MACHADO DE FRANÇA (coordenador de projetos do Sebrae)

 

JOSÉ MIGUEL SAUD MORHEB (empresário)

 

DENERVAL JOSÉ DE AGNELO (empresário)

Forma afastados dos cargos além dos dirigentes do Sebrae presos, Renata Janaina de Carvalho, advogada do órgão, Ranieri Araújo Coelho (presidente do Fecomércio). Estão proibidos de entrar no prédio do Sebrae, Mario Sergio Teixeira, Josiane da Rocha (empresaria) e Francisco Castro Oliveira.

Cerca de 50 agentes, entre policiais e servidores da CGU, cumprem mandados de prisão, busca e apreensão, bloqueio de bens e afastamento de funções determinados pelo Poder Judiciário do Estado de Rondônia.

A investigação realizada pela força-tarefa composta por membros da CGU e MP-RO, por meio do Centro de Atividades Extrajudiciais (CAEX/GAECO) e 5ª Promotoria de Justiça de Porto Velho, revelou a existência de indícios da prática de crimes de falsidade ideológica, peculato, fraude a licitações e associação criminosa (antigo crime de quadrilha), perpetrados pelos gestores do Sebrae/RO, empresários e pessoas a eles ligadas.

A associação criminosa desviava dinheiro do Sebrae por meio de contratos direcionados para pessoas físicas e jurídicas que deveriam prestar serviços ou vender mercadorias ao órgão. As licitações eram fraudadas para que não houvesse competição real. O esquema era composto por mais de 20 suspeitos e utilizava mais de 10 pessoas jurídicas, entre elas instituições formalmente filantrópicas e empresas, algumas destas fantasmas ou registradas em nome de testas de ferro.

 

Texto: Rondoniagora

Foto: Rondoniagora

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