dinheiroO governo estadual está pagando a folha do 13º nesta sexta-feira, 13, estimada em R$
175 milhões de reais. O pagamento foi iniciado na última sexta-feira, 6, com as folhas do Departamento Estadual de Trânsito (Detran) e Instituto de Previdência (Iperon).  Os demais servidores recebem nesta sexta-feira, como forma de garantir a antecipação das compras no período natalino.

O volume de recursos injetados pelo governo do Estado, prefeituras e câmaras municipais, estimado em quase R$ 1 bilhão, com o pagamento de novembro, 13º e antecipação do salário de dezembro gera uma animação no comércio e aquece a economia regional. Em 2012, foram R$ 867 milhões. Só do Estado em 2013, segundo a Secretaria de Finanças (Sefin), são cerca de R$ 700 milhões, levando-se em conta os salários de novembro, pagos no último dia 22; o 13º, sendo pago neste dia 13; e dezembro, que será antecipado para dia 20.

Para o coordenador-executivo das Federações do Comércio de Rondônia (Facer), Sávio Beckauser, “é altamente considerável para o desenvolvimento do Estado” a decisão do governo de manter em dia e dentro do mês trabalhado o pagamento dos salários, somando-se ao fato de várias prefeituras, que são as maiores geradoras de renda dos municípios, também estabelecerem calendário de pagamento com base no governo ou conforme a lei, até o quinto dia útil de cada mês, o que permite aos servidores o poder de compra e o cumprimento de compromissos com o comércio sem atraso. Outro dado positivo para o funcionalismo público, é que se as prestações são pagas no prazo, também não sofrem acréscimos.

Incentivos paralelos

Além do volume injetado pelos órgãos públicos, Sávio Beckauser disse que o incremento às vendas é incentivado pelas entidades representativas do comércio por meio de campanhas que incluem investimento em ornamentação, iluminação natalina, novidades com produtos típicos da época e promoções.

De acordo com o consultor econômico Silvio Persivo, a expectativa no período de festas é de crescimento de 6 a 7% (R$ 193,9 milhões), existindo uma contradição com a intenção de endividamento menor, enquanto que a de consumo é maior. “Isso é atípico. As pessoas ficam entusiasmadas com a época, mas em decorrência da crise há certa cautela. Ou seja, há otimismo, mas moderado em comparação a 2012”, argumentou, citando que a Confederação Nacional do Comércio (CNC) prevê R$ 31,8 bilhões com as vendas de no Natal no País, um crescimento de 5%.

Conforme o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), Edison Gazoni, devido ao endividamento das famílias nos últimos anos, o dinheiro quando cai na praça tem giro rápido. “Mas é lógico que pelo montante a ser injetado há um peso porque se cria uma movimentação e os que pagam seus débitos já ficam livres para adquirirem novos bens ou serviços e com isso o governo se torna a máquina que faz girar o dinheiro”.

Texto: Semcom

Foto: Ilustrativa

sicoob

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