Em visita ao Extra de Rondônia, Hermínio Coelho não poupou críticas ao mandatário estadual
Em visita ao Extra de Rondônia, Hermínio Coelho não poupou críticas ao mandatário estadual

O presidente da Assembleia Legislativa de Rondônia, deputado Hermínio Coelho (PSD), defendeu nesta quarta-feira, 12, o imediato embargo das usinas hidrelétricas do Rio Madeira, como forma de pressionar o Governo Federal a rever seu posicionamento e desta forma garantir a sobrevivência financeira do Estado. “Infelizmente temos um governador frouxo e corrupto, além de uma bancada federal fraca, que não reúne condições morais de cobrar da Presidência da República questões pontuais como a dívida do Beron, os recursos para as obras da Caerd e também a transposição dos servidores estaduais contratados até o ano de 1991”, declarou .

Hermínio Coelho disse que  vem alertando insistentemente as instituições, e, em especial, a classe política,  sobre o grave comprometimento das finanças do Estado. “No  entanto, existe uma inércia, uma a falta de um posicionamento,  principalmente dos políticos”, lamentou.

Para o presidente da Assembleia,  a única alternativa para o Estado é a pressão junto ao Governo Federal, e neste sentido voltou a defender o embargo imediato das usinas, cuja construção,  no seu entendimento, foi autorizada sem observar uma série de normas da legislação ambiental.

Para o deputado,  com a paralisação das obras das hidrelétricas, certamente o Governo Federal irá formalizar a “mesa de negociações”, e neste sentido o Governo Estadual teria a chance de apresentar suas reivindicações, e dar os encaminhamentos necessários para se evitar “o colapso financeiro e a esculhambação generalizada, pois o rombo do caixa do governo é fato real”.

Como proposta de negociação com o Governo Federal, o deputado apresentou a questão da urgente necessidade da suspensão do pagamento mensal da dívida do extinto Beron em torno de R$ 15 milhões por mês; a liberação dos recursos do PAC para a Caerd de R$ 600 milhões; e também a ampliação da transposição, incluindo os servidores admitidos até dezembro de 1991, o que asseguraria uma economia mensal de R$ 70 milhões.

Infelizmente, prosseguiu o parlamentar, “a classe política tem grande responsabilidade nesta situação, pois buscou mesmo foi a negociata, e com o recebimento do cala a boca, todos eles estão aí acomodados”, disse. Hermínio Coelho declarou que o governador Confúcio Moura deverá ser responsabilizado caso não adote nenhuma medida, incluindo neste rol os crimes de negligência e prevaricação no exercício de cargo público.

 

Texto: Assessoria

Foto: Extra de Rondônia

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