Moreira Mendes, Kaká Mendonça, Expedito Júnior, Ivo Cassol, Roberto Sobrinho – todos estão condenados pela Justiça
Moreira Mendes, Kaká Mendonça, Expedito Júnior, Ivo Cassol, Roberto Sobrinho – todos estão condenados pela Justiça

O deputado federal Rubens Moreira Mendes, presidente regional do PSD em Rondônia, está fora das eleições deste ano. Ele foi condenado pelo Tribunal de Justiça de Rondônia por desvio de recursos da Assembleia Legislativa do Estado. Ficha suja, Moreira Mendes tenta um recurso no Superior Tribunal de Justiça (STJ), mas suas chances de reverter a condenação do TJRO são remotíssimas.

Em Rondônia, além de Moreira Mendes, também estão inelegíveis o ex-prefeito de Porto Velho, Roberto Sobrinho (PT), condenado por usar verba pública para fazer propaganda de seu partido; o ex-senador Expedito Júnior (PSDB), condenado por compra de votos; o senador Ivo Cassol (PP), condenado a mais de quatro anos de prisão por fraude em licitação; o líder do Governo na Assembleia Legislativa, Kaká Mendonça, condenado por desvio de recursos do parlamento estadual, o ex-governador João Cahulla, condenado por crime eleitoral,  entre outros políticos.

Nesta sexta-feira, 20 a revista Veja (online) publicou a seguinte reportagem, que inclui o nome do deputado Moreira Mendes entre os “fichas-sujas” inelegíveis. CONFIRA A ENTREVISTA:

“ISSO NÃO TEM NADA A VER COMIGO”

O deputado Moreira Mendes (PPS-RO) ficou conhecido por defender a proibição da candidatura dos políticos “fichas-sujas”. Há dez dias, ele renunciou à sua vaga no Conselho de Ética da Câmara. Confira a entrevista da repórter Sandra Brasil :

Veja – O que é um político “ficha-suja”?

Moreira Mendes – É o bandido, traficante, quem teve prestação de contas rejeitada por causa de caixa dois. Quem foi condenado por crimes como esses não pode recorrer interminavelmente à Justiça para concorrer à eleição.

Veja – Nesse caso, como ficaria o senhor, que foi condenado por desvio de dinheiro público?

Moreira Mendes – Isso não tem nada a ver comigo. Estou falando do cara que foi condenado por crime. Desvio de dinheiro público é crime. Minha ação não é criminal, e eu sou inocente. Enfrento esse processo desde 1995, triste mas de cabeça erguida.

Veja – O que motivou o processo?

Moreira Mendes – Em 1993, eu era sócio de uma agência que vendia passagens à Assembleia Legislativa de Rondônia. O Ministério Público diz que a empresa desviou recursos. Isso não houve, o que pode ter havido é má administração da Assembleia.

Veja  – Mas o senhor foi condenado. Esse fato pesou na sua decisão de renunciar ao Conselho de Ética? Foi fator preponderante. Esse processo é uma cruz que carrego do tempo em que não era político e que me constrange profundamente.

Veja  – O senhor foi condenado a devolver 674 000 reais à Assembleia. Vai pagar?

Moreira Mendes – Estou recorrendo dessa decisão. Vou me defender até a última instância.

 

Texto: Tudo Rondônia / Veja

Foto: Montagem Tudo Rondônia

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