menino de doenca raraApós ficar várias semanas longe da sala de aula, por conta de uma alergia rara, o pequeno Phetterson Bruno Cunha Ferreira, de 6 anos, retornou para a escola e começou a acompanhar o semestre letivo de 2014. O estudante está frequentando a 1° série na escola Cristo Rei, em Vilhena.

 

A história foi contada  em agosto do ano passado, quando a mãe da criança, Vilma Cunha Barbosa, de 26 anos, relatou que o filho, devido a dermatite atópica, renite alérgica e asma moderada persistente, podia se alimentar apenas de arroz, feijão e leite de soja.

 

De acordo com a mãe do garoto, o quadro de saúde de Pheterson havia melhorado, mas como não houve a entrega de alguns medicamentos pela prefeitura, a criança voltou a ter crises alérgicas. “Na sexta-feira (21) ele passou a noite no hospital, internado. Uma das medicações receitadas pelo médico não foi entregue para a gente desde dezembro de 2013”, relata Vilma. Além da medicação, a auxiliar de serviços gerais disse que a vacina usada no tratamento acabou há duas semanas e por isso ela teme sequelas no filho.

 

“A asma dele já está cronificada, ou seja, não tem mais cura e vai ter que tomar remédio o resto da vida. Tenho medo que com a falta de medicação a renite e a dermatite também atinjam este estádio”, conta a mãe. De acordo Vilma, a família não tem condições financeiras para comprar a medicação receitada pelo médico, pois ela recebe um salário comercial e, somando o valor total das despesas, seria necessário desembolsar mais de R$ 1,3 mil a cada dois meses.

 

A avó de Pheterson, Izabel Rita da Cunha Barbosa, de 55 anos, é quem passa a maior parte do dia cuidando do garoto. De acordo com a aposentada, além dos gastos com a alimentação especial por conta da alergia, a família precisa se atentar as roupas, pois estas precisam ser 100% algodão. “E estas roupas são mais caras, comprometendo o orçamento mensal”, explica. A avó diz que o grande problema com a escola é em relação a alimentação, pois os colegas do estudante sempre fornecem balas e bolachas doces, o que não é recomendado pelo médico. “Como ele é criança, sempre aceita a comida. Daí depois tem crises alérgicas em casa”, afirma.

 

Assim que descobriu a doença de Pheterson em 2013, a mãe do estudante entrou na Defensoria Pública contra a Prefeitura de Vilhena para receber o medicamento. Na época Vilma conseguiu o mandado de segurança, mas de acordo com ela, os comprimidos e vacinas não estavam sendo repassados pela administração desde dezembro. “A Justiça me mandou levar sempre a receita cada vez que o remédio terminar. Fiz isto desta vez, mas não tive retorno”, afirma.

 

Procurado o setor farmacêutico da Secretaria Municipal de Saúde informou que Vilma procurou a Semusa para entregar a receita, mas a medicação não havia sido repassada por conta de questões burocráticas, pois faltaram algumas receitas médicas.

De acordo com a prefeitura, a entrega do receituário completo é de responsabilidade da mãe de Pheterson. Ainda segundo a Semusa, o caso já está sendo trabalhado para que a família receba a medicação o mais rápido possível.

Autor: Jonatas Boni G1

Foto: Arquivo família

 

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