BR INDIOSA ACIV (Associação Comercial e Empresarial de Vilhena) e as cooperativas COOPERVILLI (Cooperativa de Transporte de Cargas de Vilhena) e CTR (Cooperativa de Transportes de Rondônia) se uniram para tentar reverter a situação abusiva relativa ao bloqueio da BR 174/364 por índios Nambikwaras. O bloqueio na rodovia no trecho entre as cidades de Vilhena (RO) e Comodoro (MT), teve início na manhã de terça-feira, 19 e foi feito para que os indígenas pudessem “cobra pedágio” que variava de R$ 15,00 a R$ 50,00.

A ACIV juntamente com as duas cooperativas protocolaram na tarde desta quarta-feira, requerimentos à Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Procuradoria da República e à Funai requerendo que fosse tomadas medidas urgentes para a liberação da rodovia. A associação comercial e empresarial entende que a ação dos Nambikwaras afronta o direito de ir e vir da população, consignado pela Constituição Federal em seu artigo 5, e que a cobrança do “pedágio” é totalmente ilegal.

Para o presidente da ACIV, empresário e advogado Josemário Secco, a prática trata-se também de crime contra a liberdade individual e crime contra o patrimônio, em especial o crime de extorsão. “Não existe cobrança de pedágio. O que está sendo feito ali pelos indígenas é um ato característico de crime de extorsão pois os índios estão constrangendo mediante violência ou grave ameaça com intuito de obter vantagem econômica indevida, sendo utilizado até o emprego de arma (arco e flecha), como vimos nos noticiários”, disse Josemário.

O documento assinado pelas três entidades cobrou a tomada de medidas urgentes a fim da liberação do tráfego no local, e o fim dos abusos cometidos pelos indígenas, sob pena do agravamento da situação que já era muito tensa até o fim da tarde de hoje, e também sob pena de responsabilidade do poder público em caso de inércia.

Autor: José Antonio Sant’Ana

Foto: dovulgação

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