A maioria de nossas empresas emite um balancete contábil, após o encerramento do mês, para verificar o montante de seus resultados financeiros. Ou seja, o lucro é sempre uma incógnita, é algo indefinido e variável, pois depende de uma série de fatores operacionais e conjunturais, internos e externos. Você acha isso correto? Será que não existe uma forma mais eficiente de gerenciamento?

Este tipo de gestão empresarial está superado. Adicionalmente errado! A ideia de trabalharmos um mês inteiro e depois ficar na expectativa, por alguns dias, para conhecer se o resultado foi positivo ou negativo, se foi maior ou menor, é algo inaceitável. Por não atender as necessidades da moderna administração e em vista dos inúmeros recursos técnicos hoje disponíveis, ele precisa ser substituído.

O procedimento correto é a diretoria definir um planejamento mensal das operações; o correto é que a gerência faça com que o lucro previsto ocorra e apareça claramente nas demonstrações financeiras; o correto é que a supervisão trabalhe acompanhando custos e despesas à medida que eles ocorrem, em vez de apenas manter controles departamentais posteriores; o correto é que todos sejam responsáveis pela evolução dos custos e despesas, sejam eles fixos ou variáveis, segundo padrões previamente definidos.

Tantas vezes nossas empresas enfatizam o controle a posterior. Estruturas enormes e caras são montadas, criamos um departamento de custos que passa a expedir relatórios analíticos, gráficos bonitos, tudo voltado para o passado! Por quê? O presente voa e estamos desfocados; o futuro nos atropela e estamos despreparados; mesmo assim nossos olhos e atenção estão postos lá no passado. É assim na sua firma?

Às vezes autorizamos vendedores a dar descontos (na ânsia de aumentar as vendas), compradores a aceitar aumentos de preços (sem critério ou contrapartida alguma) e assim o lucro empresarial vai sendo displicentemente consumido, sob nossa vista.

Conclusão: O lucro empresarial deve ser algo previsível, a partir de um mix de produtos vendidos. O grande desafio da administração moderna é gerenciar de forma equilibrada e sistemática, uma série de fatores envolvendo padrões empresariais distintos e desempenho funcional inconstante. Simples, não é? Como diz o texto acima, o fundamental é definir prioridades e a seguir colocar nelas nossa ênfase. Que tenhamos a sabedoria para definir e a capacidade para implementar as ações adequadas, rumo à obtenção do Lucro, e nunca tornarmos complexo algo que por natureza é simples. Eu creio nisso !

Humberto C. Lago é Consultor Empresarial e Diretor da PROSPERUS.

Fonte: Extra de Rondônia

 

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