Na tarde da última quinta-feira, 01, visitou a redação do Extra de Rondônia o superintendente de Turismo, Júlio Olivar, para contar sobre suas realizações frente à Superintendência Estadual de Turismo (Setur) e  sua pré-candidatura a deputado estadual.

O superintendente relata que “durante nossa gestão, temos algumas atividades grandiosas, posso até afirmar que a nossa passagem pelo turismo no Estado de Rondônia divide se  em antes e depois da entrada do governo”.

“Só que infelizmente temos um projeto inacabado, justamente em Vilhena. Nossa gestão sente até vergonha, pois a casa de Rondon que é o maior símbolo, o marco zero da cidade, não conseguimos reformar ainda. Apesar do dinheiro estar empenhado, com um recurso de R$ 540 mil garantido através de convênio do governo federal, advindo do Ministério de Turismo e com recurso em contrapartida da Setur com R$ 60 mil  já assegurados, estamos parados. Inclusive o contrato já foi lavrado na Caixa Econômica Federal, mas estamos esperando a liberação” explicou Júlio.

O representante detalha que existe um grande impedimento na realização das obras por parte do Ministério da Defesa, que não permite a reforma alegando que o terreno esta em uma área militar.

Olivar afirma que em parte é verdade, no entanto a casa se localiza na fronteira da cidade, praticamente próximo a um loteamento. Para a liberação a equipe se propôs a cercar toda a área do imóvel, executar toda a reforma e realizar a revitalização da casa museu.

Júlio pondera que “estivemos em Brasília por diversas vezes, inclusive na semana passada fomos lá acompanhado da deputada Marinha Raupp e falamos com o general Marco Aurélio Flores que é o chefe de gabinete do Ministro da Defesa, e eles terminantemente não querem que façamos a reforma, afirmando que iremos invadir uma área militar. Essa enrolação esta acontecendo há vários anos, detalhe, eles tem mandado diversas exigências, a principio foi pedido que a casa fosse tombada pelo IPHAM, nos acatamos, pediram um projeto básico, foi apresentado, um licenciamento ambiental, já foram feitos, requereram que garantíssemos nossa capacidade financeira, o dinheiro já esta empenhado e aparentemente não falta mais nada, eles estão nos enrolando para que não façamos esta obra, até porque não tem importância nenhuma pra eles”.

“É triste, pois eles se esquecem que Rondon também foi um militar, e que Rondônia é o único Estado brasileiro que homenageia um militar” ressaltou o superintendente.

Júlio detalha que agora a única alternativa que possuem é a abertura de um processo na justiça para recorrer e garantir a reforma, um tipo de ajuizamento, dando entrada junto ao Ministério Público Federal para interpor o Ministério da Defesa, e assim garantir o direito de Salva guarda da memória vilhenense.

O representante esclarece que caso não consigam organizar e concluir até 2020 todo o dinheiro irá retornar  para o órgão.

Em relação ao apoio dados aos municípios de Rondônia, Júlio Olivar explica que tem ajudado várias cidades rondonienses, “em Pimenteiras mesmo foi patrocinada algumas edições do festival de praia, poderíamos ter feito mais, só que não vem à demanda das prefeituras, pois as mesmas não tem estruturado os seus corpos de engenharia e arquitetura para nos dar condições mínimas. Se houvesse essa organização nós poderíamos fazer o aporte financeiro, porque ainda não temos corpo técnico suficiente para dar este suporte as prefeituras”.

“Gosto de destacar que o turismo é uma área importantíssima para o Estado, pois é ele que aquece a economia, além de contribuir para educação e cultura”, pontuou o superintendente.

Júlio finaliza informando que “me afastarei da superintendência no final de março, pois irei concorrer ao cargo de deputado estadual, inclusive acho que o Cone Sul precisa de mais representantes estaduais, temos potencial e podemos trazer muito mais. Acredito que estou pronto para representar a população e estarei atento para as demandas de Rondônia”.

 

Texto: Extra de Rondônia

Fotos: Extra de Rondônia

 

 

 

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