Roselene Terezinha de Oliveira Silva, de 43 anos, foi sentenciada pelo júri popular a dez anos e seis meses de prisão em  regime fechado, pelo homicídio qualificado privilegiado  contra o esposo, Valnei da Silveira.

O julgamento ocorreu na manhã desta segunda-feira, 26, no Fórum Criminal Desembargador Fagundes Leal, em Vilhena.

Conforme o processo 0004262-45.2012.8.22.0014 – aponta que no dia 14 de março de 2012, no Assentamento Águas Vivas, no distrito de Chupinguaia, a ré desferiu dois golpes com uma chave agrícola na cabeça de Valnei enquanto dormia. E, em seguida ateou fogo no corpo vítima.

Acusação

A acusação alegou que a ré agiu da forma errada, apesar das constantes ameaças e violência sofrida por parte da vítima, e a denunciada teve opção de evitar a morte do marido, pedindo para o corpo de jurados analisarem a conduta bárbara da acusada.

Defesa

Na sua tese a defesa discordou com argumentação da acusação e disse que a vítima tentou agredir o filho e sua cliente. E, em seguida disse que mataria a acusada e o filho com tiros de espingarda. A defesa finalizou que a ré cometeu o ato para preservar a vida do filho e a dela.

Réplica

O promotor na sua justificativa declarou que não lhe cabe condenar e sim mostrar provas de um ato horrendo contra a vítima, como também concordou com a acusação, que qualquer mãe mataria para salvar a vida do filho. Porém, no caso da ré, era indispensável ceifar a vida do marido e certificou que o homicídio praticado por parte da acusada foi qualificado privilegiado

Tréplica

A defesa nos seus argumentos certificou que a cliente é uma pessoa humilde, simples e de boa conduta, e que naquela circunstância acabou  cometendo o ato para defender a vida e a do filho. A defesa pediu aos jurados a absolvição da acusada.

Sentença

A ré estava respondendo o processo em liberdade. Contudo, após sete horas de julgamento, a mesa de jurados sentenciou a acusada a dez anos e seis meses de prisão em regime fechado por homicídio qualificado privilegiado.

A defesa de Roselene disse a reportagem do Extra de Rondônia que vai recorrer, pelo menos para a diminuição da pena.

Texto: Extra de Rondônia

Fotos: Extra de Rondônia

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