Uma mulher de idade não revelada e a filha dela, de 7 anos, estavam sendo mantidas em cárcere privado dentro de um quarto em Ji-Paraná (RO), a cerca de 370 quilômetros de Porto Velho. O caso foi descoberto no sábado (7) depois que a mãe da mulher ligou para a Polícia Militar (PM) e disse que não conseguia manter contato com a filha há dias. Um homem de 31 anos foi preso suspeito do crime.

De acordo com o boletim de ocorrência, a mãe da vítima ligou para a PM informando que há dias não conseguia manter contato com a filha e a neta. A mulher informou onde a filha morava com um homem de 31 anos.

A PM foi até o local, no Bairro Val Paraíso, e, depois de muita insistência, conseguiu contato com o homem que estava na casa. Ele demorou a sair da residência e demonstrou nervosismo ao ser questionado sobre a mulher e a filha dela.

Ainda segundo o boletim de ocorrência, o homem negou que estava mantendo mãe e filha em cárcere privado. Mas depois de muito insistir a PM, ele chamou a mulher para conversar com os policiais.

A PM questionou a mulher sobre a situação. Em um momento em que o homem se afastou, ela disse aos militares que estava morando junto com um homem há cerca de oito meses e que há alguns dias ela e a filha estavam vivendo em condições privadas de liberdade.

De acordo com relato da vítima, elas eram proibidas de sair do quarto até mesmo para fazer as necessidades fisiológicas, que eram feitas em um penico. A mulher ainda disse à polícia que era agredida pelo homem por motivos fúteis.

A PM realizou buscas dentro da casa e no quarto, onde a mulher se referiu estar sendo mantida presa, os policiais encontraram a menina deitada na cama e um penico. Segundo o relato policial, no local, tinha um forte odor de urina, o que condizia com tudo que a mulher havia contado à polícia.

Ainda segundo o relato da vítima à PM, o homem a ameaçava de morte caso ela ligasse para mãe ou para a polícia e informasse à situação que estava vivendo. Com a confirmação do cárcere privado, o homem recebeu voz de prisão e foi encaminhado à Unidade Integrada de Segurança Pública (Unisp), onde o caso foi registrado.

 

Fonte: Ariquemes Agora

 

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