Nesta segunda-feira, 21, caminhoneiros de todo o país paralisaram o serviço em protesto contra o aumento no preço do combustível.

O anuncio da paralização foi anunciada em nota na ultima sexta-feira, 18, pela Associação Brasileira de Caminhoneiros (Abcam), após o fracasso nas negociações com o Governo Federal.

Diferente do que ocorre em todo o país, o movimento não atingiu Vilhena.

O presidente da Cooperativa de Transportes de Rondônia (CTR), Jorge Roberto Baumgratz, conhecido popularmente como “Marreta” explicou o motivo: “Algumas cidades do Mato Grosso e do Estado confirmaram bloquear a BR, mas a cooperativa não vai se envolver. Sou apoiador a esse ao movimento, quando todos os setores aderem. Mas, neste caso, a paralisação prejudica também empresas, indústrias e comercio”, analisa.

Darci Braga, 52, caminhoneiro há mais de 20 anos, disse que  o aumento constantes dos impostos que recaem sobre o óleo diesel tornou-se uma situação insustentável para o transportador autônomo.  “O reajuste quase diário do combustível realizado pelo Petrobras, só acaba prejudicando mais o transportador. E, desse jeito, fica difícil de trabalhar”, acentuou o caminhoneiro.

Texto: Extra de Rondônia

Fotos: Extra de Rondônia

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