O ex-presidente da Assembleia Legislativa de Rondônia (ALE), Neodi Carlos Francisco de Oliveira (PSDC), visitou a redação do Extra de Rondônia na tarde desta quarta-feira, 29, momento em que cumprimentou jornalistas e fez uma rápida entrevista.

Neodi, que tem como domicílio eleitoral a cidade de Machadinho do Oeste, está em Vilhena para uma série de reuniões com militantes políticos. A agenda também incluiu encontros nos municípios de Colorado do Oeste e Cerejeiras.

Ele é candidato a vice na chapa formada com o senador Acir Gurgacz (PDT), que disputa a vaga de governador.

Com três mandatos como deputado estadual, que iniciou em 2006, Neodi foi duas vezes como presidente da ALE, após exercer o cargo de prefeito em Machadinho do Oeste.

A ESCOLHA DO VICE

Ele iniciou explicando a escolha do seu nome como vice do Acir. “Eu fiz política fazendo amigos. Já apoiei prefeito do PT, por exemplo. Fui sondado para ser candidato ao governo, mas, após diálogo, aceitei ser vice do Acir. Apesar de nunca termos caminhado politicamente juntos, sempre fui amigo da família dele, o pai dele, seu Assis. Mantenho esse respeito por todos. Rondônia precisa de um administrador e por isso aceitei esse desafio de ser vice de Acir. Tenho obrigação por fazer o melhor pelo nosso estado. Tem que fazer política não falando mal das pessoas, mas sim falando dos seus projetos, o que você fez pelo Estado”, disse.

Ele destacou o nome de Acir como sendo empresário pulso firme e preparado administrativamente.

CRÍTICAS A CONFÚCIO

Neodi não escondeu as opiniões a respeito da gestão do ex-governador Confúcio Moura (MDB). Para ele, o Estado foi mal administrado nos últimos anos. “Passou-se 8 anos de uma administração muito ruim. Não teve um governador atuante, participante. Hoje vejo que precisa de um choque de gestão. O Estado não precisa de um político profissional e sim um administrador de verdade”, observo.

IMPUGNAÇÃO DE ACIR

O ex-deputado também comentou a respeito do pedido de impugnação que Acir sofreu do Ministério Público (MP). Para ele, não há fundamento jurídico para impugnar a candidatura.

Informou que Acir vai entrar com interpelação pedindo efeito suspensivo dessa condenação, mostrando que há erros. “Acir acredita piamente que terá sucesso nessa interpelação judicial. Tenho convicção que vai resolver a questão. Então, não há plano “B”. Acir é o nosso candidato a governador”, frisou.

Contudo, ele disse que essa situação não afetou a campanha em nada. “Na verdade, os adversários tentam desestabilizar, mas a equipe está firme e coesa”, garante.

PROJETOS

Sobre os projetos caso sejam eleitos, Neodi disse que,para fazer o Estado crescer, é necessário desburocratizar o agronegócio. “Rondônia é um Estado eminentemente agrícola. Vamos começar fundindo as secretarias de meio ambiente e agricultura, juntando Idaron e Emater. Com isso, queremos acabar com a burocracia. O povo não pode ser prejudica por um ego pessoal. Os projetos bons temos que dar continuidade. Temos que ter, pelo menos, mais dois frigorífico de peixes para gerar centenas de empregos, comprar uns 110 tratores, temos que dar melhorias aos produtores. Temos que ser transparentes e seriedade com a coisa pública”, ponderou.

SAÚDE

Com relação à saúde pública, que é a pasta mais delicada em Rondônia, Neodi disse que o primeiro passo é a regionalização. “Tem dinheiro, e dá para fazer o dobro do que se faz hoje. Acontece que esse governo que está saindo não tem gestão nenhuma. Daniel (Pereira) está lá hoje como governador, não podemos cobrar nada dele, mas está sofrendo as consequências”, avalia.

DENÚNCIAS

O ex-deputado também fez sérias denúncias contra Confúcio, acusando-o de deixa dívidas milionárias.

“Tem uma coisa grave: o Estado de Rondônia fez dois financiamentos no governo Confúcio Moura, um de R$ 1,3 bilhão e outro de R$ 1 bilhão, que não foi pago. Está suspenso, mas virá à tona. Os servidores não podem receber salários atrasados. Reorganizar o Estado, com pé no chão, dialogando com os servidores, com os poderes constituídos, com a Assembleia Legislativa, trabalhando harmonicamente. Hoje a dívida consolidada do Estado é bem mais do que os R$ 11 bilhões do que (Ivo) Cassol denunciou dias desses. Não é falta de dinheiro, e falta de gestão. Vamos fazer uma administração voltada para o desenvolvimento de Rondônia”, concluiu.

Neodi em entrevista ao jornalista Orlando Caro

Texto: Extra de Rondônia

Fotos: Extra de Rondônia

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