O descarte inadequado do lixo urbano no Brasil está fazendo vítimas. Não é nenhuma novidade que a prática tem feito estragos pelo País. Em especial ao meio ambiente. As notícias mostram que até mesmo a ‘criação’ está sendo afetada.

Em Colorado do Oeste, na região Sul de Rondônia, por exemplo, um sitiante denunciou a morte de gado bovino por ingestão de sacolas plásticas provenientes do ‘Lixão de Colorado’, uma área que fica a 8km do centro da cidade.

Segundo estudo da Abrelpe – Associação Brasileira das Empresas de Limpeza Urbana, o território brasileiro conta com cerca de três mil lixões a ceú aberto, entre seus 5.570 municípios.

Em Itaituba, na região Nordeste do Estado do Pará, os reflexos da falta de um local adequado para a disposição do lixo colocou em risco a vida do prefeito local, Valmir Clímaco. E não foi pela contaminação dos mananciais ou do solo, como seria natural.

Valmir foi vítima de dois golpes na cabeça, com um pedaço de pau, desferidos por quem jogava lixo em terreno impróprio – baldio. Tudo porque o prefeito reclamou da situação. O detalhe é que o agressor é funcionário de uma empresa que presta serviços para a própria Prefeitura de Itaituba no recolhimento de lixo urbano.

Valmir também sofreu desmaio, foi socorrido em hospital da cidade e passa bem.

LUGAR DE LIXO É NO ATERRO SANITÁRIO

A frase acima diz muito sobre as condições adequadas para a disposição do lixo. O aterro sanitário é o lugar apropriado para isso. As obras possuem estrutura para dispor e tratar os resíduos sólidos urbanos.

O terreno é impermeabilizado com mantas de Polietileno de Alta Densidade, o que evita a contaminação do solo (lençol freático), e o lixo é compactado todo dia, o que impede a proliferação de vetores de doenças.

Inicialmente, há a seleção de materiais recicláveis numa central de triagem. Depois, o lixo excedente vai para a célula para disposição e tratamento. O chorume, que é o líquido infectante resultante da decomposição do lixo orgânico, passa por processos físicos (nas lagoas) e químicos (na Estação de Tratamento de Efluentes).

Com isso, o líquido atinge um nível de pureza recomendado pelo Conama (Conselho Nacional do Meio Ambiente) para ser descartado na natureza.

Todo o processo é acompanhado por medidores e monitoramento, que verificam especialmente a qualidade do solo e das águas próximas – inclusive subterrâneas (lençol freático).

Autor e foto: Assessoria MFM

sicoob

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