Ao participar do programa Papo de Redação, com os Dinossauros (Parecis FM, segunda a sexta ao meio dia), o presidente da Fecomércio e vice presidente nacional da Confederação  Nacional do Comércio, Ranyeiri Coelho, disse que a desorganização da cidade tem prejudicado sistematicamente o comércio de rua da Capital, principalmente no centro, Reclamou novamente da concorrência desleal de ambulantes, muitos deles vendendo mercadorias na porta das lojas e da falta de estacionamento, já que Porto Velho é uma das poucas capitais do país que não tem estacionamento rotativo em  áreas nobres.

Durante o bate papo, Ranyeri comentou também a questão do aumento das contas de energia e relatou seu encontro com o ministro das Minas e Energia, junto com a bancada federal e várias outras autoridades, na intenção de tentar o apoio do governo federal para que a Aneel reveja o alto percentual, que para as empresas chegou a 27,5 por cento, nas contas de luz, desde janeiro.

Ele destacou, entre outras afirmações, que há risco real de grande número de trabalhadores, em todo o Estado, principalmente dos pequenos e micros, que representam 96 do total de empresas, percam seus empregos. A previsão mais pessimista aponta que em torno de oito mil postos de trabalhos serão perdidos, porque o alto custo da energia obrigará a diminuição das estruturas dessas organizações, para poderem sobreviver. Ranyeri acha que não há boa vontade da Aneel para resolver o problemas, mas o há no Ministério das Minas e Energia.

Com relação ás dificuldades do comércio e da concorrência desleal dos ambulantes, que não têm um local adequado para trabalhar e concorrem diretamente com os lojistas que pagam pesados impostos, a queixa já vem de mais de uma década. O centro da cidade, em alguns pontos, parece um camelódromo a céu aberto, com praças invadidas, tomadas por barracas improvisadas e vendedores de bugigangas nas calçadas, inclusive na frente das lojas.

O presidente da Fecomércio diz que a Sete de Setembro, principal avenida do centro da Capital, está abandonada e sem qualquer fiscalização. Que a famigerada Zona Azul, de estacionamento pago, está sempre sendo anunciada, mas nunca concretizada. Recentemente, aliás, houve mais reunião sobre o assunto, com a participação da CDK e outras entidades, mas nada do assunto evoluir. É sempre bom lembrar que na administração passada, um projeto de revitalização da Sete e arredores, chegou a ter 90 milhões de reais liberados pelo governo federal. O dinheiro voltou para os cofres da União, porque simplesmente o projeto empacou e nunca saiu do papel. Agora, no contexto das áreas centrais das capitais, Porto Velho certamente é uma das piores do país, pela desorganização e falta de cuidados. Lamentável!

OS RONDONIENSES “INVADIRAM” BRASÍLIA

Raras vezes se viu, em décadas, tantas autoridades de Rondônia juntas e, ao mesmo tempo, andando pelas ruas, pelo congresso, pelos corredores de tribunais e pelos ministérios, em Brasília, como ocorreu nesta semana. Além dos senadores e deputados federais que permanecem na Capital Federal de terça ao final da quinta-feira (praticamente viajam para o Estado, para passar o final de semana junto às suas bases eleitorais), agora liderados por Lúcio Mosquini, a troupe rondoniense teve a soma do governador Marcos Rocha e assessores diretos.

E do presidente da Assembleia, deputado Laerte Gomes, acompanhado dos deputados estaduais Jhony Paixão, Jean Oliveira,  Marcelo Cruz, Dr. Neidson, Chiquinho da Emater, Ismael Crispin e Anderson Pereira. A comitiva teve a presença de empresários como do presidente da Fecomércio e Confederação Nacional do Comercio , Ranyeri Coelho e de Francisco Holanda, também representante da área patronal do comércio. O Tribunal de Justiça foi representado pela dra.

Helma Tourinho e o Ministério Público pela dra. Gisele Bleggi e o estadual por Ilmar Kussler. O representantes dos consumidores, Gabriel Tomasete, também estava na turma. Advogados e assessores igualmente fizeram parte do grupo. Foi uma pequena invasão de Rondônia em Brasília. Tudo por causa do abusivo aumento das contas de energia, aprovados pela Aneel. A última vez que tantos rondonienses estiveram na Capital federal foi quando da votação da MP da Transposição, há alguns anos atrás.

 HILDON ABRE O JOGO NA TV

Ainda é cedo para decidir. Por enquanto, ele ainda não sabe se disputará ou não a reeleição. O que tem certeza é que fechará seus quatro anos de governo com um recorde de ruas pavimentadas, com algumas obras de infraestrutura como há décadas a cidade não recebia; com a Prefeitura enxuta, organizada e saudável financeiramente. Sabe que a sua cidade nunca esteve tão bem iluminada, que as grandes obras estão praticamente prontas; que investirá pesado, na reta final do mandato, em mais e mais melhorias,  mas que os desafios pela frente ainda são imensos.

Hildon Chaves abriu o jogo em entrevista a Sérgio Pires, no programa Direto ao Ponto que vai ao ar neste sábado, a partir das 10h30 da manhã na Record News Rondônia e que, logo após, vai ao ar no site Gente de Opinião, levando para a internet o depoimento do prefeito de Porto Velho sobre sua cidade, suas realizações e seus planos. Vale a pena acompanhar o bate papo em que o Prefeito falou com franqueza sobre vários temas, incluindo os ataques nas redes sociais, seu desejo de grande sucesso para o governador Marcos Rocha e muitos temas polêmicos. Imperdível!

 BELMONT: REPETE-SE A HISTÓRIA

Falta muito pouco para que a Estrada do Belmont seja interditada novamente. Agora, o rio Madeira começa a transbordar e, a continuar assim, em alguns dias ela se tornará totalmente intransitável. Desde as primeiras semanas do seu governo, Marcos Rocha prometeu aos empresários das área, responsáveis pelo transporte de combustíveis que abastece a Capital e áreas vizinhas e que pagam, todo o mês, algo em torno de 80 milhões de reais em ICMS ao Estado, de que o DER iria atuar firme para não permitir que a Belmont fosse fechada.

Chegou a mandar máquinas para o local meia hora depois de uma reunião com um grupo de representantes das empresas que estão sediadas na região do bairro Costa e Silva e na extensão da estrada. Infelizmente, não resolveu. De lá para cá, apesar de várias reuniões e promessas – tanto o DER quanto da Semagric, a secretaria municipal de agricultura da Prefeitura de Porto Velho – nenhuma ação concreta foi feita para tentar ao menos manter a Belmont aberta e funcionando, nesses tempos de cheia do Madeirão. Empresas e população da área pedem socorro, outra vez. Esperam que o governador Marcos Rocha mande o DER resolver ou ao menos amenizar a situação. Senão, em breve, corremos o risco e ficar sem combustível, porque a Belmont não permitirá mais a passagem dos caminhões.

 GUERRA TOTAL ÀS DÍVIDAS

Dívidas, dívidas, dívidas. Essa tem sido a grande preocupação do governador Marcos Rocha, desde o primeiro dia do seu governo. E elas são imensas. Pelo menos o são duas delas: as do  Beron e Caerd. Tem também a crise da transposição, paralisada momentaneamente por decisão do Tribunal de Contas da União, sem que Rondônia tivesse sequer sido questionada em ação inicial do Ministério Público.

Ele tem ido seguidamente a Brasília, tratar desses temas e de outros assemelhados, junto ao Governo Federal. Nessa semana, ao participar do IIº Fórum dos Governadores, Rocha tratou novamente dessas questões, ao lado de outros dirigentes do Estados que estão muito mais endividados do que Rondônia. Num vídeo que postou nas redes sociais, o Governador tratou dessas questões com os ministros Paulo Guedes (Economia), Onix Lorenzoni (Chefe da Casa Civil) e do ministro General Santos Cruz (titular da Secretaria de Governo do presidente Bolsonaro), Rocha disse que o encontro foi “extremamente importante” e que “abordamos questões vitais”, como a que trata das dívidas que estão penalizando os Estados, incluindo Rondônia. Informou ainda que fará parte de um grupo de governadores que vai trabalhar nas questões emergenciais dos Estados. Os governadores vão trabalhar juntos para sugerir soluções para as dívidas e outros graves problemas comuns em todas as regiões.

A TURMA QUE NOS VISITA

Que ninguém se engane: a presença da Força Nacional nas fronteiras de Rondônia, estendida por determinação do ministro Sérgio Moro, tem a ver sim com a presença do mega bandido Marcola, chefão dos chefões do crime organizado, transferido há poucos dias para o Presídio Federal de Porto Velho. A verdade é que com a vinda de Marcola e outros bandidos  do primeiro escalão do crime, há uma grande preocupação das forças policiais de que os asseclas do chefão tentem tirá-lo da cadeia.

Aliás, ele veio para cá exatamente porque investigações apontavam que haviam um plano para uma fuga dele e outros presos, da penitenciaria em que ele estava, no interior de São Paulo. Nessa semana, Moro autorizou a manutenção de um total próximo de 600 policiais da Força, afirmando que a missão do grupo é prioritariamente cuidar das fronteiras com a Bolívia. Certamente é esse o mote, pelo temor de que uma eventual ação pró Marcola viria exatamente das fronteiras, geralmente desguarnecidas. É importante também registrar que quando os chefões se locomovem, sendo transferidos de um presídio para o outro, parte da sua turma vai junto. Fica por perto, aguardando ordens e, no entremeio, traz  consigo uma onda de violência. Não é diferente em Porto Velho. Preparemo-nos, pois, para a piora nos índices de violência, infelizmente!

 VENEZUELA, TERRA DE ALTO RISCO

Tresloucado, doente pelo poder, ditador com cheiro de sangue nas mãos Nícolas Maduro prefere ver seu povo morrer de fome a receber ajuda humanitária dos Estados Unidos, Brasil e Colômbia, entre outros países. Ainda abraçado pelo comando da Forças Armadas, onde há pelo menos 100 mil “conselheiros” cubanos, ele determinou o fechamento da fronteira com o Brasil (por onde aliás, todos os dias, fogem da fome, da miséria e da violência grande número de venezuelanos) e avisa que fará o mesmo com a Colômbia.

Também fechou o espaço aéreo e diz que as grandes mobilizações de apoio ao povo faminto, vindas do exterior, são apenas tentativas de introduzir no país “comida podre, cancerígena”, para desmoralizar o governo dele. A cada dia que passa, mais a Venezuela se aproxima de uma sangrenta guerra civil, com consequências inimagináveis, até porque pode envolver grandes potências, como os americanos e os russos, uns tentando derrubar Maduro e os outros querendo mantê-lo á força no poder. Para esses poderosos, o povo faminto, doente, desesperado é apenas um detalhe, como considera também seu Presidente, ilegitimamente eleito.

PERGUNTINHA

O que você acha do desabafo do presidente da Assembleia, deputado Laerte Gomes, sobre o aumento da energia: “ser político em Rondônia é uma das missões mais árduas que um homem pode ter. Está impossível andar nas ruas, tamanha a revolta do povo, com a covardia que foi feita com nosso Estado”?

Texto: Sergio Pires

Foto: Ilustração

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