Como a quase dois meses a categoria luta sem obter êxito, pelo cumprimento do realinhamento salarial aprovado pelo antigo governo e barrado pelo atual, após o vencimento do prazo legal, que se deu no dia 28 de fevereiro, os agentes não viram saída a não ser decretarem greve.
De acordo com Claudinei Costa de Farias, vice presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários e Socioeducadores de Rondônia (Singeperon), a decisão da categoria foi informada oficialmente à justiça nesta quinta-feira, 06, devido o feriado, e como por lei é necessário um prazo mínimo de 72 horas de dias úteis após a comunicação aos órgãos oficiais para o início da paralisação, a partir de terça-feira, 12, a categoria “cruza os braços”.
A recusa do governador Marcos Rocha (PSL) já havia levado os agentes a entrarem em procedimento padrão, que por si só já causou um baque enorme no número de efetivos por plantão, tornando impossível a realização de atividades básicas nos presídios como banhos de sol e visitas.
Diante da situação, foi decretada pelo governador no início de fevereiro, a intervenção militar nas maiores unidades prisionais de todo o Estado, porém, o trabalho vinha sendo realizado de forma compartilhada entre agentes e policiais.
No entanto, agora com a greve geral, as cadeias ficarão inteiramente sob responsabilidade da PM.
A categoria de socioeducadores ainda não se pronunciou se vai aderir à greve.
