Viveiro de Café Clonal / Foto: Divulgação

Com projeção de colheita de 1,9 milhões de sacas do produto em 2019, o governo do Estado lança oficialmente no dia 10 de abril, em Alta Floresta do Oeste, a colheita do café em Rondônia.

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e Embrapa Rondônia revelam que, em 2019, a área cultivada com café nesta safra em Rondônia será de 72 mil hectares, sendo 8,1 mil em formação e 63,9 mil em produção.

Estudos das duas instituições mostram que a área cultivada é 23,9% menor do que a existente na colheita de 2015. Todavia, a produção estimada será 21,6% superior a daquele ano.

Neste meio tempo as tecnologias no sistema de clonagens, manuseio, irrigação, correção de solo e cuidado na época de floração melhoraram a produtividade em 66,9%, saltando de 19,7 sacas de 60 quilos por hectares plantadas em 2015 para uma média de 32,8 sacas previstas para safra de 2019. Isso mostra, de acordo com o vice-governador José Jodan, a evolução na produção do café em Rondônia.

Café Clonal em maturação / Foto: Divulgação

Na outra ponta da lavoura, a Embrapa mostra que a cafeicultura no estado vem passando por um acelerado processo de renovação nos plantios, com erradicação das plantas propagadas por sementes e variedades clonais, mais produtivas.

Neste sentido, a Embrapa está empenhada em parceria com a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) em ampliar as cultivares clonais, colocando a disposição dos produtores rurais de Rondônia, Acre, Amazonas e Mato Grosso espécies mais resistentes.

O levantamento sobre a produção de café em Rondônia apresentado pelo (IBGE) em setembro de 2018, mostra que área plantada com mudas clonais correspondia a cerca de 40% da área total ocupada com a cultura no Estado. Porém em 2019, o material genético dos cafés clonais vem expressando o seu máximo potencial. Principalmente com as dez cultivares de cafés híbridos, conilon e robusta, bem adaptados ao clima e  solo da Amazônia Sul e Ocidental.

Ainda com relação à produção de café em Rondônia, em 1917, o Censo Agropecuário da Embrapa mostra que existiam 17.388 estabelecimentos produzindo e comercializando o café conilon, com maior destaque aos municípios de Nova Brasilândia do Oeste, Cacoal, São Miguel do Guaporé, Alta Floresta do Oeste e Machadinho do Oeste. No mesmo levantamento foi revelado que 54.381 pessoas estavam ocupadas com a cafeicultura, sendo que as mulheres representavam 31,5% desse contingente.

sicoob

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