Coluna escrita por Humberto Lago/Foto: Extra de Rondônia

Aquela era uma empresa comercial do ramo de material de construção. A segunda geração estava agora no comando. Acompanhar os desafios destas organizações e o dinamismo de suas operações é algo impressionante.

O mercado é composto de muitos produtos; a competição é feroz e permanente; fornecedores brigam diariamente por preços, qualidade, prazos de pagamento.

Quando nos aprofundamos no exame destas operações, logo se constata que cada produto possui um mundo específico, à volta do qual gravitam produtores, distribuidores e clientes. Identificar o ponto ideal entre as variáveis “qualidade” x “preço” é uma tarefa complexa. Se você é um fabricante conceituado, terá seus próprios parâmetros. Ao colocar seus produtos no mercado, terá de impor seus preços de venda, porque só você conhece seus custos. Todo o que faz a opção gerencial acima, obviamente abandonará produtos de segunda linha.

A boa qualidade estende, implicitamente, a vida útil do bem, valorizando-o aos olhos do consumidor. E quem aprecia isso, por certo pagará um preço superior. A ríspida disputa vai além do produto em si e chega às formas de pagamento. O preço ao consumidor final tanto pode ser à vista ou com cartão. Muitos são os que, na ânsia de aumentar as vendas, e para fugir dos riscos do crediário próprio, resolvem aceitar cartões de crédito. Contudo, caso seja necessária a antecipação dos recebíveis, vale lembrar que ela é rápida e fácil, porém traz consigo significativos encargos financeiros.

Quando se analisa o comércio de material de construção constata-se uma guerra intensa entre competidores; identificam-se inúmeras oportunidades de negócios; existe um dinamismo contagiante entre todos os agentes econômicos. Inúmeras são as oportunidades de operações lucrativas, com ótimos retornos para os investidores. O mercado exige administradores competentes, orientados para resultados, rápidos na tomada de decisões e eficientes na gestão comercial, operando com elevados padrões e tendo o cuidado de não repassar para os clientes suas ineficiências operacionais. O giro de estoque é altíssimo, requerendo um adequado sistema de informática.

A carga tributária é variável já que diversos fornecedores são oriundos de outros estados e regiões. Imagine-se agora, na tarefa de fixar as margens operacionais brutas e líquidas, diante de tantas variáveis?

Nosso país ainda é refém de alguns monopólios e cartéis. Neste caso as forças de mercado são impedidas de agir livremente, em prejuízo evidente do consumidor final. Felizmente nosso país esta andando com rapidez, rumo a tempos melhores, e adicionalmente com menos intervencionismos, a exemplo do que já ocorre nos países desenvolvidos. Avança Brasil!

sicoob

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