Foto: Ilustração

Nada menos que 3.220 consumidores vilhenenses estiveram este ano na sede local do Procon apresentando queixas conta a Energisa em virtude de problemas diversos. Com tal índice de insatisfação popular quanto aos serviços e produtos fornecidos à comunidade, a empresa de energia tornou-se campeã de registros de ocorrência no órgão de defesa do consumidor, outro problema para quem já está sob investigação através de CPI que tramita na Assembleia Legislativa de Rondônia. No início da semana a Energisa foi notificada a prestar diversos esclarecimentos à unidade vilhenense do Procon.

De acordo com a gerente regional do órgão no município, Kátia Areias Louzada Neves a empresa em Vilhena foi notificada para que, em um prazo de cinco dias, preste informações sobre o aumento exorbitante no quilowatt (KWh), o não cumprimento dos prazos de instalação e, ainda, quanto às oscilações no fornecimento de energia elétrica ocorridas recentemente.

A companhia deve ainda mapear as áreas da cidade de acordo com a ocorrência de situações anormais com relação ao fornecimento de energia, assim como esclarecer acerca de processos de pedidos de ressarcimentos que consumidores eventualmente tenham impetrado para cobrir prejuízos resultantes de problemas causados por falhas da empresa. O Procon também quer aferir a qualidade do atendimento aos consumidores na unidade local da Energisa, pedindo demonstrativo da quantidade de pessoas atendidas por dia e tempo médio de espera na fila.

Outra indagação diz respeito as formas de divulgação e publicidade que a empresa utiliza a fim de manter a população informada sobre atos e serviços prestados, além de informes de interesse público.

Segundo a gerente do Procon de Vilhena o grande fluxo de queixas que tem chegado ao órgão direcionados a empresa indicam que há problemas evidentes na relação com os consumidores, tornando a Energisa na atual campeã de reclamações entre os consumidores. A última ocorrência de vulto registrada contra a empresa ocorreu no final de semana, quando moradores da linha 165, na região do Perobal, ficaram sem energia elétrica durante três dias, sem que, por parte da Energisa, houvesse qualquer explicação.

O assunto foi abordado em matéria do Extra de Rondônia na segunda-feira, mesma data que o site pediu informações a assessoria de imprensa da Energisa, sem obter resposta até a tarde desta quinta-feira 10.

Por outro lado a empresa tem prazo legal de cinco dias para atender aos questionamentos do Procon vilhenense.

sicoob

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