Foto: Ilustrativa

A constituição de família nos dias atuais está evoluindo cada vez mais. São novos conceitos, em contraponto ao modelo tradicional composto por homem e mulher, abrindo espaço para o casamento entre casais do mesmo sexo.

Não se pode negar essa tendência, pois tudo evolui e, com isso, a sociedade também, logo aceitar as mudanças sociais é a melhor opção para que não se cometam injustiças, tampouco discriminação. 

Os casais homoafetivos a cada dia vêm conquistando seu espaço na sociedade, como o direito de adotar uma criança e isso precisa ser expandido e aceito cada vez mais. É notável que essa classe ainda sofre preconceito.

Na mesma medida que eles lutam por respeito, de certo modo soa como agressão para alguns, como os religiosos, como se fosse a própria morte. Como argumento contrário à união de pessoas do mesmo sexo, citam o livro bíblico Levítico, 18-32, onde diz que “Com homem não se deitarás como se fosse mulher, abominação é“. Como se nota, para os religiosos, isso é abominável, mas para os que pensam no ser humano, na felicidade, é apenas uma forma de amor.

Casos de agressão são registrados diariamente. Assassinatos de LGBT’s cresceram 30% entre 2016 e 2017, segundo relatório de O Globo. Levantamento mostra que a maioria das vítimas morre com armas fogo e na rua. A cada 19h, um LGBT é assassinado ou se suicida, vítima de “LGBTfobia” o que faz o Brasil campeão desse tipo de crime.

Apesar desses problemas, diversas conquistas foram possíveis, por exemplo, leis que amparam os casais homoafetivos. No dia 13 de junho deste ano, o Supremo Tribunal Federal (STF) determinou que a discriminação por orientação sexual e identidade de gênero passe a ser considerada crime.

Mais leis devem ser criadas para amparar essas pessoas, a fim de que elas não sejam agredidas pelo simples fato de serem gays. Devemos combater não são somente agressões físicas, mas também agressões psicológicas, as quais podem trazer problemas sérios, por exemplo, infelicidade, depressão, suicídio, pelo fato da pessoa não suportar essa pressão sobre ela.

O nome social para pessoas que trocam de gênero foi uma outra conquista. Segundo o decreto Nº 8.727, há a garantia de que, no atendimento em qualquer local público, se respeite o nome social, incluindo o preenchimento de fichas, formulários, crachás e prontuários, isso é válido para o uso administrativo. Essa mesma lei proíbe o uso de palavras discriminatórias para se referir a pessoas trans. A lei é de abril de 2016.

Para que pessoas homoafetivas tenham seus direitos garantidos e não sofram discriminação, é preciso que existam mais palestras que combatam o preconceito, mais campanhas publicitárias, mostrar para as pessoas que essa parcela da sociedade é igual a todos. Não é porque eles são homossexuais que são diferentes, que merecem apanhar ou sofrer pressão psicológica por isso, devem ser tratados como humanidade.

Mesmo que as conquistas sejam uma realidade, o preconceito ainda persiste, e isso precisa ser mudado. Apesar de essa parcela ter opiniões, ideias e, às vezes, ações diferentes do que a maioria, eles são seres humanos como todos e precisam ser tratados como tal.

Por: Verônica Maria Alves de Moura

Estudante

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