Rondônia é considerado um estado livre de aftosa sem vacinação / Foto: Divulgação

Rondônia começa a dar um passo gigantesco em direção ao seu futuro, graças a um trabalho que começou há cerca de 25 anos e que, só agora, está chegando ao seu auge, permitindo que o Estado se torne um dos poucos em que seu enorme rebanho é considerado livre da febre aftosa, sem vacinação.

Isso nos permitirá a abertura de novos e imensos mercados mundo afora, num verdadeiro salto para a nossa carne, considerada uma das melhores em todo o Planeta. Na verdade, quando começou a se acentuar a colonização de Rondônia, a partir dos anos 70, praticamente não havia gado no Estado.

Hoje, meio século depois, saltamos para o sexto maior rebanho do país, com 14 milhões de cabeças, ultrapassando o tradicional Rio Grande do Sul, uma terra onde a criação de gado é secular. Aqui, em poucos anos, graças à união de esforços dos vários governos estaduais que passaram e dos produtores, através da Idaron, o risco da doença sumiu.

Recentemente, com aval de 20 dos 24 deputados estaduais, que o ajudaram na decisão, o governador Marcos Rocha bateu o martelo. Com apoio integral também do Ministério da Agricultura. Vamos dar um salto à frente, a partir disso. Nossa carne vai invadir o mercado internacional com um produto considerado entre os melhores do mundo. Vamos entrar com tudo no Mercado Comum Europeu, por exemplo e ampliarmos nossas vendas para a China, Ásia e outras regiões do Planeta. Falta-nos mais frigoríficos para a carne sair daqui industrializada. Mas não nos falta mais nada.

A carne verde que produzimos, já que nosso gado se alimenta apenas de grama e zero de produtos químicos no que come, soma-se agora a certeza de estarmos livres da aftosa, sem vacinação.

Com o agronegócio explodindo de crescimento, com essa inovação da nossa carne; com o título de Estado com maior produção de peixe em cativeiro do país, Rondônia caminha para ser um grande exemplo não só para toda a região norte, mas para o país. E mais: com o novo momento econômico que vive a Nação, com perspectivas de crescimento em vários setores e esperança concreta de diminuição do desemprego, caminhamos todos para um 2020 cheio de perspectivas positivas.

Claro que há os que torcem para que tudo dê errado e que o país volte ao buraco, mas esses são cada vez menos. Por aqui, nessa terra de Rondon, a quase totalidade da população não só torce, mas participa ativamente desse novo momento. Estamos, enfim, saindo do buraco que os irresponsáveis e demagogos quase nos enterraram, durante mais de uma década e meia. Enfim, estamos renascendo.

EYDER QUER SER PREFEITO

Líder do governo na Assembleia Legislativa, ainda no PSL, mas esperando que o novo partido do presidente Bolsonaro seja oficializado para trocar de sigla logo que for possível legalmente, o deputado Eyder Brasil reafirmou que é pré candidato à Prefeitura de Porto Velho.

Em entrevista ao programa Direto ao Ponto (vai ao ar sábado ao meio dia e domingo às sete e meia da manhã, na Record News Rondônia e a partir de sábado à noite no site Gente de Opinião), ele disse que está pronto para enfrentar o desafio. Eyder falou sobre suas ações no primeiro ano como deputado; dos seus planos para o futuro; comentou sobre o governo Marcos Rocha e Bolsonaro.

E garantiu também não utilizará dinheiro do Fundo Partidário, caso se confirme sua candidatura em outubro próximo. Vale a pena conferir o bate papo de Eyder Brasil com Sérgio Pires, tanto na TV quanto no site Gente de Opinião.

O AVANTE VEM COM BRENO MENDES

Ex chefe de gabinete e ex diretor da Emdur na administração Hildon Chaves, o jovem advogado Breno Mendes acha que já tem cacife para pensar numa candidatura ao comando da Prefeitura da Capital. E já tem um partido para lança-lo: o Avante, dirigido no Estado pelo deputado estadual Jair Montes.

A coluna já havia antecipado essa informação há mais de um mês, mas agora ela começa a tomar corpo. Montes e Breno têm se reunido e conversado muito sobre planos para a cidade. O advogado, especializado na área criminal, ficou famoso quando conseguiu impedir a prisão do empresário Mário Calixto, quando o governo da Bolívia o acolheu como se perseguido político fosse, embora no Brasil Calixto estivesse respondendo a crimes comuns.

Depois da passagem pela Prefeitura, Breno Mendes se dedicou à profissão e especializou-se também na defesa do consumidor. Abriu guerra contra a Energisa, conseguindo cooptar a simpatia de muitos porto-velhenses. O nome dele está postado entre os pré candidatos. No total, aliás, já há mais de uma dúzia de pretendentes à cadeira de Hildon Chaves. Quantos mais surgirão?

MONTES E A CPI DA ENERGISA

Jair Montes, aliás, se destacou em seu primeiro ano de mandato como deputado. A criação da CPI da Energisa, presidida pelo deputado Alex Redano, de Ariquemes e com o ex vereador na relatoria, deu-lhe uma projeção especial. Não só em Porto Velho, seu principal reduto eleitoral, como também em outras cidades rondonienses, onde a CPI percorreu, com audiências que receberam sempre grande público.

A CPI foi prorrogada por mais 90 dias e deve ser ainda um destaque na Assembleia no primeiro semestre, embora a fúria da população contra a distribuidora de energia tenha arrefecido um pouco.  Montes, aliás, foi um dos idealizadores do encontro dos deputados estaduais com a bancada federal, em Brasília, numa reunião inédita, exatamente para tratar das questões da Energisa.

O evento teve grande repercussão, inclusive com a participação de diretores da Aneel, que foram à reunião para responder os questionamentos dos parlamentares. Trabalhando duro, Jair Montes quer marcar seu mandato com resultados positivos. Por enquanto, ao menos, está conseguindo.

A VOLTA DO GARIMPO NA CAPITAL

Dragas e balsas tomam conta do rio Madeira, inclusive na área muito perto do centro da cidade; próximo à ponte no bairro da Balsa e, no sentido contrário, próximo à Hidrelétrica de Santo Antônio. De vez em quando, há alguma ação repressiva, mas, dias depois, todos voltam novamente.

Os idiotas que só discursam, enquanto nosso ouro é levado embora aos borbotões, contrabandeado, sem que nada fique por aqui a não ser a destruição ambiental, continuam achando que com conversa mole, papo furado, ações repressivas que (não é o caso, mas poderia ser) podem incluir subornos e corrupção, o problema será resolvido. Claro que jamais será.

A menos que se use bom senso, chutando a ideologia que ainda domina muitos dos órgãos ambientais e colocando a exploração sob a tutela do Estado, o problema continuará, até que não tenhamos mais uma só grama de ouro no Madeira e outros rios da região. Continuaremos pobres e sofrendo com a destruição que ficará pelo caminho, enquanto os contrabandistas e os que os protegem enchem os bolsos. Uma vergonha!

RIBEIRINHOS: AMEAÇADOS E ASSUSTADOS

Agora, a exploração do ouro está causando outro grave problema. Várias denúncias chegaram à coluna protestando com a ação principalmente de dragas (mas também de balsas) próximo às margens do Madeira.

A escavação contínua e ilegal estaria causando graves danos ambientais, desbarrancando as margens do rio e causando pânico nos ribeirinhos. Um dos que protestaram disseram que tudo está sendo feito “nas barbas das autoridades”, que nada fazem para proteger a população ribeirinha, que corre grandes riscos. Além disso, há outra questão séria: ai de quem reclamar com os garimpeiros.

Os que o fazem são ameaçados de morte e se calam. Sem controle, sem fiscalização, sem a presença constante da Marinha e da Polícia Ambiental, garimpeiros tiram o ouro do rio, vendem por um preço baixo aos contrabandistas e estes levam a riqueza para a Bolívia, onde vendem o quilo por cerca de 10 por cento a mais do que receberiam no lado brasileiro. Enquanto isso, discursos e discursos em defesa do meio ambiente. Ação que é bom.

DEMOCRACIA SÓ QUANDO OS BENEFICIA

A Federação Nacional dos Jornalistas é dominada pela esquerda há décadas. Quando o grupo de petistas no Poder destruíam o país, roubando todo o dinheiro que podiam; esvaziando os cofres públicos; destinando milhões de dólares para governos dominados por ditadores e comunistas, havia um silêncio total.

Raros eram os jornalistas que não faziam parte do PT ou do PSOL ou do PC do B, usando o sindicato para seus discursos políticos em defesa dos seus gurus, fossem eles ladrões (como o é, a grande maioria, muitos presos, outros esperando a hora de ir para trás das grades) ou membros de uma organização criminosa que dominou os governos, cujas ações nefastas, agora se tornaram públicas.

Portanto, não tem moral a Fenaj e seus dirigentes para se postarem, agora, como vítimas do atual governo e defensores intransigentes da democracia. Não a defenderam quando os ladrões que eles amam, destruíam o país e o encaminhava para a venezuelização.

Agora, os mesmos que aplaudiam ditaduras, ditadores e ladrões, querem se postar como almas puras, querendo “apenas um país democrático”. Ou seja, democracia é quando os beneficia. Ditadura é praticada por quem os contraria. Têm moral para falar em nome de todos os jornalistas do país, muitos dos quais não concordam com eles?

A DESTRUIÇÃO DO TRANSPORTE COLETIVO

A bagunça no transporte coletivo de Porto Velho chegou ao seu ápice nesta quinta, quando trabalhadores do setor, paralisados há seis dias, decidiram não cumprir decisão judicial para voltarem ao trabalho e pedirem demissão em massa. Ou seja, virou esculhambação.

A empresa diz que não sobrevive com o número pequeno de passageiros transportados e que não tem dinheiro para pagar salários e outros débitos. Os empregados estão sem receber, alguns tiveram até a energia de suas casas cortada por falta de pagamento; outros estão vivendo graças a ajuda de familiares e amigos.

A Prefeitura diz que o problema não é dela, já que não há subsídio aos ônibus e que o contrato determina que a responsabilidade é única e exclusivamente do consórcio. Os empresários cobram valores do município que a Prefeitura diz que não deve e não paga.

Os ônibus têm que transportar mais de 40 por cento dos passageiros de graça, por benfeitorias irresponsáveis, dadas por leis municipais que isentam de pagamento estudantes, idosos, deficientes e etc… É um imbróglio funesto, sem fim.

O sistema municipal de transporte começou a ser destruído no governo Mauro Nazif e, desde lá, só foi se enterrando cada vez mais. A curto e médio prazos, não há solução a vista. Só quando uma nova empresa assumir o serviço, haverá alguma esperança. Até lá, é cada um por si.

PERGUNTINHA

Até quando o comércio do centro da Capital vai suportar a ausência de funcionários e principalmente de compradores, com a greve dos ônibus que parece que não terá fim tão cedo?

sicoob

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