Caetano Neto – Advogado e presidente da Associação de Defesa dos Direitos da Cidadania em Rondônia/Foto: Extra de Rondônia

A eleição de 2020 em Porto Velho e do mesmo modo, nos demais municípios do Estado, esperamos e vamos atuar para que não tenha como tema central, o ódio e a irracional paixão alienada de grupos políticos que, todas as vezes que estiveram no rol de governar ou permearam no Poder, atuaram e continuam atuar ao seu próprio interesse. Fizeram da coisa pública, “a república das abelhas”.

Dominados por um comportamento político sem padrão ético e longe da moralidade, e pior, tratam agora, na verdade, o anteprojeto de 2022, sem contudo, colocar a mesa o debate da miséria extrema que escancara a total falência na condução da coisa pública. Não querem debater as demandas sociais e econômicas. Nada indicam como evitar a desestruturação e empobrecimento da indústria e do comércio, e pior, nada dizem sobre como diminuir as desigualdades, as injustiças e não interessa atuar para reverter o mais baixo e vergonhoso nível de antidesenvolvimento social do país que Porto Velho ostenta.

Caberá a todos nós, aqueles que por consciência de que, somente a atividade pública como ferramenta essencial, é o caminho para mudar esse cenário desolador, já que o povo parece ser mero detalhe. Vale dizer; sem a participação de pessoas que indicam postura ética na sua trajetória, que revelem atuação no dia a dia por moralidade, compromissados com o servir e não ser servido, livre das amarras eleitoreira, Porto Velho e também os demais municípios, irão continuar nas mãos de cleptocratas.

A política vem se degradando, desde há muito, e mais do que nunca, vai exigir, não de promessas e discursos vazios e utópicos, mas de exemplos. Que se habilite, vamos dar um basta na república das abelhas.

Na última eleição, o que vimos foi o domínio do ódio e a centralização irracional associada e fomentada por um circo de fake news, sempre destilando ódio, de outro lado, posturas irracional alienada, e quando exigido manifestação das ideias, programas, ações e projetos, o assunto ficava na periferia do tema, mas nada, nem perto de debater propostas de como sair da crise que o país estava mergulhado. Tragicamente, parece que o mesmo modelo caminha para ser protagonista nas eleições de 2020. Dominante em Porto Velho, de certo não será diferente nos demais municípios. Fake, ódio, discurso irracional alienado e debates periféricos, é tudo que os cleptocratas sonham, é tudo que desejam.

Caetano Neto – Advogado e presidente da Associação de Defesa dos Direitos da Cidadania em Rondônia.

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