Hospital Municipal / Foto: Extra de Rondônia

Através de áudio compartilhado através das redes sociais nesta sexta-feira, 10, uma moradora de Cabixi manifestou indignação com um fato que considerou um “absurdo” e “falta de consideração” e revela a fragilidade da saúde pública no município de Cabixi, na região sul de Rondônia.

O caso refere à falta de atendimento adequado no hospital público daquele município.

Ela informou que seu esposo apresentou sintomas do covid-19, ligou no hospital, mas não queriam recebê-lo, sendo necessária a intervenção do prefeito para que pudesse receber os cuidados necessários.

Contudo, o pior é que, quando ligou ao hospital solicitando uma ambulância, recebeu como resposta para que se esposo fosse de bicicleta até a unidade de saúde.

“Deixo minha indignação porque meu esposo foi levado de ambulância porque eu pedi. Queriam que ele fosse de bicicleta, sendo que ele nem podia se levantar direito. Estava com uma febre muito alta, dores no pulmão. Achei isso um absurdo. Na queriam de forma nenhuma recebê-lo no hospital. Achei isso uma baixeza. Falta de consideração. Queriam levá-lo para Cacoal ou Vilhena sem nem sequer ter atendimento adequado”, desabafou.

Entretanto – segundo ela –não permitiram que seu esposo seja colocado dentro do hospital.

“Deixaram-no sentado, tomando soro, numa construção anexa ao hospital. Na minha opinião, deveria ter uma melhor atenção”, observa.

Ela reconhece que o hospital de Cabixi não está preparado para situação dessa natureza, mas questiona os recursos estaduais e federais que o município recebeu para a implantação de melhorias e combate à pandemia.

A reportagem do Extra de Rondônia conversou com a moradora, que pediu que seu nome seja resguardado para evitar julgamentos antecipados da sociedade.

Disse que o fato aconteceu por volta das 15h, e, após o incidente, uma enfermeira do hospital entrou em contato com ela para justificar os motivos do esposo ter sido mantido na construção. A explicação é que uma sala estava sendo preparada para atender os casos de covid-19.

“Entendo que todos se estão esforçando para fazer o melhor, mas, na verdade, existe um grande medo dentro do hospital de atender pessoas com estes sintomas e também não temos estrutura em Cabixi. Meu esposo é uma pessoa que vai ao serviço e retorna pra casa. Somos evangélicos e mantemos os cuidados necessários. Não participamos de festas ou aglomerações”, esclareceu.

sicoob

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