Foto: Ilustrativa

Após a guerra fria, o capitalismo foi implantado como principal sistema econômico, que hoje estimula a ausência de saúde mental, dentre os indivíduos. Atualmente, a maior preocupação das pessoas se baseia em dinheiro e, como isso, acabam se abstendo da própria saúde mental, o que impacta nas relações sociais. Essa falta de capacidade de conviver em sociedade impulsiona os transtornos mentais, portanto, é um problema deve-se intervir urgentemente.

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), 85% da população sofre da ausência de saúde mental. Este fato, pode ser causado pelo excesso de trabalho e a busca excessiva por dinheiro, características do puro capitalismo impulsionado pela globalização entre os países. O escritor Jaack Bosmans, diz que a globalização encurtou as distâncias, e aumentou a falta de afeto.

Hoje, as pessoas se preocupam apenas com o trabalho, que causa a ausência de expressar os sentimentos, a falta de carinho e apoio, e evidenciam-se apenas as formas negativas como razão. Os transtornos mentais são frutos disso, por isso presencia-se uma sociedade com índices altíssimos de depressão e ansiedade. A devaste, enquanto a preferência de pensamentos estiver no emprego, ao invés de estar nas relações sociais, haverá uma epidemia de transtornos mentais. 

Outrossim, o impacto de boas relações sociais é visível dentre os indivíduos. A moradia, juntamente com a família, deveriam ser o refúgio para as pessoas, que só a usam como lugar para dormir. Na sociedade contemporânea, é comum presenciar relações familiares ruins, sendo entre pais e filhos, que não estabelecem afetividade entre si. Como dito pela escritora Virginia Woolf, nada é tão estranho quanto às relações humanas, sua irracionalidade.

Essas mudanças comportamentais, causam solidão e pensamentos negativos para os indivíduos, que são encaminhados à psicologia quando deveria ser algo tratado dentro do âmbito familiar. A boa mentalidade é fruto de bons comportamentos, tanto sociais quanto individuais. Assim, enquanto a afetividade ser esquecida entre a família, a ausência de saúde mental permanecerá na sociedade brasileira.

É certo que, a falta de saúde mental não é uma doença, e sim causa dos transtornos mentais, que devem ser resolvidos. Portanto, a escola, como instituição de ensino, deve promover projetos que enfatizem a importância de boas convivências sociais, tanto quanto os malefícios em sua ausência. Por outro lado, o próprio Ministério do Trabalho deve realizar campanhas entre os empregadores, de modo que estimule a preferência mental à família, e não ao trabalho. Desse modo, a saúde mental dos indivíduos estaria mantida.

Leonardo Ferregato de Andrade, aluno do 3º ano do curso técnico em agropecuária integrado, IFRO campus Colorado

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