Foto: Ilustrativa

A Associação Brasileira da Indústria do Arroz (Abiarroz) estima que após o início da colheita da safra 2020/21 de arroz ocorra uma valorização do preço pago ao produtor brasileiro. Neste momento, a indústria está aguardando os resultados da colheita para nortear os preços de oferta demanda, que devem ser ajustados ao longo do ano.

Aliado a este cenário, a valorização dos grãos, em geral, no mercado interno também deve favorecer o rizicultor. “É possível que os preços fiquem superiores ao período pré-pandemia”, disse a diretora-executiva da Abiarroz, Andressa Silva, ao Portal Agrolink. O arroz abriu a semana sendo negociado a R$ 90, em média, a saca de 50 quilos no Rio Grande do Sul, maior produtor do grão.

A colheita do cereal será intensificada no fim de fevereiro até o início de março. A tendência é de que o Brasil colha uma safra de 10,9 milhões de toneladas de arroz. Em algumas lavouras gaúchas, os trabalhos já começaram no campo. Parte dos produtores terá a colheita prejudicada nesta safra por causa da seca. De 9 a 11 de fevereiro, ocorrerá a 31ª Abertura Oficial da Colheita do Arroz, em Capão do Leão (RS).

Na semana passada, em função das recentes quedas nos preços do arroz em casca, alguns agentes estiveram retraídos das negociações nos últimos dias. Dentre os compradores ativos, uma parte deles reduziu ainda mais os valores ofertados pelo cereal, alegando dificuldades nas vendas do fardo e queda nos preços do produto final, conforme levantamento do Cepea.

sicoob

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