Vereadores Corá (MDB) e Pichek (PR) / Foto: arquivo da CMC

O vereador Valdomiro Corá (MDB) enviou mensagem ao Extra de Rondônia se mostrando favorável à criação da Comissão de Ética e, ao mesmo tempo, rebatendo as declarações do presidente da Casa de Leis, João Paulo Pichek (PR), na última sessão legislativa em Cacoal.

Na ocasião, Pichek comentou os debates acalorados envolvendo vereadores com relação ao polêmico projeto dos “supersalários” dos procuradores da Câmara e disse, na tribuna do parlamento, que “aqui não é casa da Mãe Joana” (leia mais AQUI).

Sem citar nomes, Pichek se referiu aos embates nas redes sociais protagonizados por Corá que se posicionou contrário ao projeto (leia mais AQUI e AQUI).

Contudo, para Corá, a criação da Comissão de Ética é de suma importância, principalmente depois que um servidor, autorizado pelo Pichek, usou a tribuna para prestar esclarecimentos sobre o projeto de Lei 15/21.

“Porém, o servidor usou maior parte do tempo para desacatar me desacatar, o que claramente fere o Regimento Interno e a própria Resolução. Então, quem fez a Casa de Leis da Mãe Joana foi o próprio presidente da Câmara, que deu a palavra para o procurador Tony Pablo para atacar, já que eles queriam passar o projeto de lei que concede até 100% de gratificação. E o João Pichek deu uma gratificação de R$ 2.831,00 para cada um dos procuradores”, desabafou.

De acordo com ele, o projeto de Lei nº 15/21, que tramita no Poder Legislativo, prevê gratificações aos mesmos procuradores que podem chegar a 100% sobre o salário deles, que já recebem vencimentos de R$ 20 mil. “Pedi o arquivamento do projeto e reafirmo: sou totalmente contrário a esse projeto absurdo e não vou me calar até que ele seja oficialmente retirado”, encerrou.

 

sicoob

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