Foto: Ilustrativa

A pandemia causada pelo novo coronavírus (Covid-19) levou a óbito até o momento, somente no Brasil, mais de 350 mil pessoas desde o primeiro caso noticiado em fevereiro de 2020.

Desde de então, o que se nota é uma postura inconsequente do Governo em duas questões salutares: a negação aos riscos da pandemia, consequentemente aos protocolos de segurança sanitária estabelecidos pela Organização Mundial da Saúde (OMS), bem como a falta de ações concretas, como na aquisição das vacinas.

Quando os primeiros casos da Covid-19 surgiram em Wuhan, na China, não se acreditava que o vírus iria se disseminar ao ponto de atingir o Brasil. Contudo, ele chegou e após o acúmulo de mortes de 47 pessoas vítimas do coronavírus, o presidente Jair Bolsonaro que, por lei, deve prezar pelo bem de sua nação, faz um pronunciamento no dia 24 de março de 2020 dizendo que tudo deveria voltar à “normalidade”, contrariando os protocolos feitos pela OMS de manter o distanciamento social e o lockdown (confinamento em massa).

Como consequência dessa escolha, o vírus, que anteriormente estava de certa forma controlado, aumentou desenfreadamente sua força por todo o Brasil fazendo com que muitas pessoas da população fossem vítimas desse vírus.

Além de o governo ignorar as recomendações da OMS, ele agiu de forma incompetente na questão das vacinas. Enquanto deveria estar fechando acordos com fabricantes confiáveis, o Governo Federal preocupou-se em produzir e disseminar o medicamento hidroxicloroquina que, segundo o infectologista Mauro Shechter, professor titular da UFRJ, teve sua ineficácia comprovada por várias pesquisas, porém, ainda estava difundido no país como “tratamento precoce” ao novo coronavírus.

Atualmente, é lenta a campanha de imunização no Brasil, pela falta de vacinas suficientes para atender a população. Um absurdo e resultado da inoperância do Estado brasileiro. Assim sendo, torna-se imprescindível que os poderes públicos pactuem com as forças armadas e fiscais para promover o aumento da fiscalização quanto a quem está negligenciando as medidas de prevenção à Covid-19, punindo duramente quem infringir tais medidas proporcionando, assim, maior controle sobre o aumento diário dos casos de vítimas do coronavírus.

Ademais, cabe ao Governo Federal, juntamente com o Ministério da Saúde, adotar um discurso sensato e investir maior capital à aquisição de vacinas de confiança e eficazes à prevenção do coronavírus para melhor atender a população, a fim de que a mesma fique imunizada contra o vírus.

Thamily de Oliveira Veiga, aluna do 3º ano do curso técnico em agropecuária integrado, Ifro-campus Colorado do Oeste

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