Coluna escrita por Humberto Lago/Foto: Arquivo Extra de Rondônia

Nesta semana recebi uma pessoa para discutir a viabilidade econômica da criação de uma nova empresa.

Depois de algum tempo conversando, comecei a esboçar o projeto desse novo negócio. Definimos a estrutura básica, o quadro de pessoal, o valor dos investimentos, os custos operacionais, as margens brutas, etc.

E assim fomos avançando, fase por fase, com muito conservadorismo e sem fazer maiores concessões econômicas nem financeiras. Como se trata de um produto disponível no mercado local, acertamos que precisaríamos oferecê-lo com algum diferencial de preço.

Também analisamos as dificuldades inerentes à identificação e contratação de mão de obra, bem como o treinamento necessário. Outro aspecto envolvido foi definir o montante do investimento a ser feito. Não descuidamos a análise do retorno do investimento, a ser proporcionado aos investidores.

Como todo o projeto, premissas foram levantadas; existe a fase pré-operacional e a fase de maturação. É importante defini-las, bem como identificar sua duração.

Aspectos como o capital de giro e o ponto de equilíbrio também foram abordados, de forma que o projeto se auto-sustentasse, tanto no aspecto econômico quanto financeiro.

Confesso que no inicio estava um tanto receoso. Contudo, e à medida que o tempo foi passando, e que fomos vencendo uma a uma as diversas etapas, mais evidente ficava que se tratava de um negócio com boas perspectivas.

Agora já estamos na fase final. Como é óbvio, foi preparada uma projeção de resultados mensais, pelo prazo de um ano, compreendendo tanto receitas, custos, despesas e por fim o lucro final.

Não sei se você, alguma vez, já passou por uma experiência desta. Posso afirmar que é algo desafiante, e ao mesmo tempo gratificante, participar de um projeto desses. Você vai avançando, vai validando os números, vai comparando as projeções com a atual realidade empresarial.

Aproveito para deixar aqui registrada minha admiração pelas pessoas que pensam, que sonham e que ousam. Meu respeito por aquelas que não aceitam um “não” como um fator impeditivo de seus sonhos. Parabéns àquelas que, mesmo em meio à crise, estão impregnadas de novas ideias e, a seguir, partem com vigor e fé, rumo ao desconhecido.

Graças a Deus que o nosso país ainda dispõe de cérebros ousados, destemidos e empreendedores. A propósito, você tem algum projeto em mente? Gostaria de desafiá-lo a se envolver num deles! Pense nisso enquanto lhes digo até a semana que vem.

sicoob

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