Antonio Carlos Santos Junior, presidente municipal do PSB em Cacoal / Foto: Divulgação

Desinteresse e arbitrariedade. É com esses termos que o presidente municipal do PSB de Cacoal, Antonio Carlos Santos Junior, classifica a ação da Mesa Diretora da Câmara desse Município ao impedir que ele fizesse uso da tribuna do plenário para cobrar do Poder Público a implantação de um programa social voltado ao atendimento da juventude.

A alegação para vetar o uso da tribuna, que têm respaldo em lei municipal, foi o fato de que tais ações estão sendo evitadas em função da pandemia de Covid-19, algo que na opinião do dirigente partidário não se sustenta.

“O que houve foi o impedimento de manifestação de minha cobrança, porque afetaria a imagem do Legislativo, já que se trata do descumprimento de uma lei de iniciativa deste próprio Parlamento”, afirmou “Toninho do Jornal” ao Extra de Rondônia.

O socialista afirmou que usaria a tribuna para cobrar a implantação do Programa “Jovem Aprendiz” no Poder Público, projeto aprovado em legislatura passada, porém jamais levado em prática.

“Participei da elaboração desta propositura na ocasião, atuando como assessor parlamentar, e acredito que a omissão em implantar o programa é um atraso para o Município e um desrespeito com o próprio Parlamento, que aprovou a iniciativa”, argumenta.

Ele também critica ter sido vetado o uso da tribuna para que pudesse se manifestar: “foi outra violação à legislação feita pelo Poder Legislativo”, ressalta.

A justificativa apresentada também foi rechaçada pelo dirigente do PSB: “isso não se sustenta, pois no mesmo dia havia um deputado na sessão que foi convidado a fazer uso da tribuna, dias antes foi a Jaqueline Cassol, e anteriormente o procurador do Município. Não há justificativa para explicar porque eles puderam usar a tribuna e eu não, exceto o fato de ter sido censurado porque iria fazer uma critica a conduta do Poder Legislativo da nossa cidade”, frisou Toninho.

 

 

sicoob

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