Foto: Ilustrativa

Segundo as ideias do sociólogo Habermas, os meios de comunicação são fundamentais para a ação comunicativa. Assim, inúmeras redes sociais foram criadas para facilitar a socialização entre indivíduos. O grupo mais atingido por tal desenvolvimento foram os jovens, interferindo diretamente nas mudanças comportamentais e resultando não só nos problemas psicológicos, mas também a propensão e vulnerabilidade a vício.

É evidente que a construção de identidade dos jovens na era da globalização está interligada nas influências dos meios tecnológicos. Conforme o psicólogo americano William James que diz “um ser humano pode mudar sua vida mudando sua atitude mental.”

No entanto, na atualidade, isso decorre da postura de extrema dependência das mídias sociais, principalmente com o Instagram, que exerce grande influência nos pensamentos dos indivíduos, e por tal fato na maioria das vezes são influenciados por influencers digitais, sobretudo quando se trata de beleza perfeita, e as possibilidades de mudanças estéticas, o que impacta na insatisfação com o corpo provocando ansiedade e depressão. Desse modo, percebe-se que os jovens contemporâneos são super conectados às ilusões das redes sociais.  

A maior parte dos aplicativos criados tem o objetivo de prender a atenção do usuário por um tempo indeterminado. Dentro desse contexto, é evidente que alguns jogos eletrônicos têm esse papel, contribuindo para vícios típicos da juventude. Portanto, vê-se que alguns jovens passam tempos excessivos jogando, para obter a autoafirmação e, quase sempre, ao medo de rejeição.

De acordo com um estudo publicado pelo jornal Neurology Now, comandada pelo Dr. David Greenfield, as pesquisas descobriram que os games podem fazer com que os usuários fiquem viciados, tenham menos atividades sociais e seu desenvolvimento seja comprometido.

Diante disso, torna-se claro que deve tomar providências para mitigar esses problemas presentes nosso cotidiano. Para tanto, o governo deve inserir psicólogos nas instituições de ensino, visando a orientações a respeito das redes sociais, a fim de nortear, que nem tudo que é visto seja viável agregar na vida. Além disso, cabe à família ter acompanhamentos constantes, realizando diálogos, referente ao uso exagerado da internet, com propósito de mostrar os malefícios que traz para a saúde mental e física. Feito isso, é possível que os jovens tenham conhecimentos amplos tanto no mundo real como no virtual.

Regina Surubi De Moura, aluna do 3º ano do curso técnico em agropecuária integrado, Ifro campus Colorado do Oeste

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