Ademir Alves (DEM), único vereador ausente na sessão ordinária que decidiu pelo arquivamento da “CPI da Covid” na Câmara de Vilhena em 13 de abril passado, se manifestou a respeito de sua ausência no parlamento e os motivos de ter mudado de opinião às vésperas da polêmica votação (leia mais AQUI).
O parlamentar reapareceu na sessão desta terça-feira, 4, após 15 dias de ausência da Câmara e não havia se manifestado oficialmente sobre o caso.
Entrevistado pelo Extra de Rondônia, ele disse que estava afastado das atividades em virtude de sequelas da covid-19, conforme atestado médico. “Minha ausência deve-se a problemas de saúde. Fui infectado com a covid-19, me recuperei e tive as sequelas. Hoje estou melhor”, afirmou.
Com relação a ter mudado de opinião já que inicialmente era favorável à CPI, apesar do Conselho Municipal de Saúde ter apresentado relatório com robustas provas, Ademir garante “não tinha nenhuma prova contundente para continuar com a CPI. Não adianta jogar pedras ao vento”.
A CPI
Inicialmente, cinco vereadores eram favoráveis à abertura da CPI: Samir Ali (Podemos), Nica Cabo João (PSC), Clerida Alves (Avante), Dhonatan Pagani (PSDB) e Ademir Alves (DEM). Mas, este último (Ademir), retirou sua assinatura do requerimento horas antes da votação.
Foram contrários à CPI: Zé Duda (PSB), Zeca da Discolândia (PSB), Zezinho da Diságua (PSD), Vivian Repessold (PP), Sargento Damascena (PROS), Wilson Tabalipa (PV), Pedrinho Sanches (Avante). Por ser o presidente da Casa, Ronildo Macedo (PV) não votou (faz apenas para desempate), mas, mesmo assim, também se manifestou contrário.
SUPOSTAS IRREGULARIDADES
A criação de uma CPI iniciou após questionamentos da sociedade e denúncia do Conselho Municipal de Saúde (CMS) protocolado na Câmara, Ministérios Públicos Federal e Estadual requerendo a fiscalização dos gastos e, ainda, a investigação de uma suposta Casa de Apoio “fantasma” em Vilhena (leia mais AQUI e AQUI).