Michel Andrade do Nascimento / Foto: Divulgação

De forma poética, o servidor do Tribunal Regional Eleitoral de Rondônia (TRE-RO) Michel Andrade do Nascimento homenageou as águas cheias de vida, que levam e que trazem sonhos, por onde a história e a democracia rondonienses navegam.

No soneto Rios da Democracia, ele faz referência às principais características hidrográficas do Estado, tendo como principal ponto de partida a importância dos rios e bacias que cruzam os municípios.

Chefe da Seção de Comunicação Social do TRE-RO, Michel é músico – toca mais de 10 instrumentos – e compositor, tendo várias músicas gravadas por cantores regionais. Ele explica que sua inspiração para o soneto em homenagem ao bandeirante eleitorado rondoniense veio da necessidade de registrar o papel fundamental dos rios para o desenvolvimento e o exercício da cidadania no estado.

Derivado do italiano sonetto (pequena canção ou, literalmente, pequeno som), soneto é uma estrutura literária de forma fixa, composta por quatro estrofes. O Rios da Democracia canta a saga dos servidores e colaboradores da Justiça Eleitoral (JE), que, a cada dois anos, percorrem com o uso de embarcações os rios navegáveis que cortam o estado.

A rede hidrográfica de Rondônia é representada pelo Rio Madeira e seus afluentes, que formam sete bacias significativas: Guaporé, Mamoré, Abunã, Madeira, Jamari, Machado (ou Ji Paraná) e Roosevelt. Este último, destaque do soneto, é famoso internacionalmente, pois por suas águas navegaram o ex-presidente norte-americano Theodore Roosevelt, de quem emprestou o nome, e o Marechal Cândido Rondon, símbolo das expedições brasileiras.

E é por esses rios que a Justiça Eleitoral cumpre sua missão institucional de levar os serviços à população residente em locais de difícil acesso, como aldeias indígenas e comunidades ribeirinhas, garantindo o exercício da cidadania. Confira a íntegra do soneto Rios da Democracia:

“Esta terra que ninguém limita

É formada por águas cheias de vida

Águas que levam e águas que trazem sonhos

Águas atravessadas por esperança e pelo amor de sua gente.

Da Bacia do Rio Roosevelt à Bacia do Rio Madeira, todos apreciam suas belas corredeiras

Do povo ribeirinho aos índios Karipunas, desta riqueza os bandeirantes se afortunam

E se quiser ir a um lugar qualquer, dizia Liminha e Gilberto Gil: Guaporé, Guaporé!

O infinito verde e azul de seus leitos, afluentes e da foz de cada rio representa a história deste povo.

Povo que para poder exercer seu voto lutou, luta e lutaria,

Navegando em “Rios da Democracia”.

sicoob

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