Jornalista Mario Quevedo entrevistando Coronel Chrisóstomo / Foto: Extra de Rondônia

De passagem pelo Município de Alto Paraíso nesta terça-feira, 1º, o deputado federal Coronel Chrisóstomo (PSL) concedeu entrevista ao Extra de Rondônia, ocasião em que falou sobre política do Estado, mais especificamente sobre as eleições do próximo ano.

No entanto, provocado pela reportagem do site, ele também se manifestou com relação a CPI da Covid, particularmente no que diz respeito a convocação do governador de Rondônia, Marcos Rocha (sem partido).

Falando primeiro a respeito do que almeja para o pleito, o deputado federal deixou claro que sua meta é tentar a reeleição. “Tive um mandato produtivo, encaminhei R$ 114 milhões através de emendas distribuídas a todos os município de Rondônia, assim como atuei em questões legislativas de âmbito nacional, como por exemplo minha participação na CPI do BNDS, então acredito estar credenciado a buscar permanecer na Câmara Federal”, declarou.

Sobre o PSL, o parlamentar explicou que a legenda em Rondônia está sob intervenção da executiva nacional, mas que ele se articula para assumir o comando do diretório estadual, e paralelo a isso tem trabalhado no sentido de agregar lideranças. “Teremos nominata expressiva para concorrer às eleições proporcionais, e vamos dispor de nomes para lançar no debate das composições às majoritárias”, garantiu.

Entretanto, Chrisóstomo pontuou que a decisão não é monocrática, e que as decisões quanto a nomes e eventuais composições serão feitas em plenárias com os filiados, dando amplo direito ao debate e ao entendimento interno.

“Mas, o que está definido, pelo menos de minha parte, é que estarei ao lado do presidente Jair Bolsonaro nas eleições do próximo ano. Meu apoio a ele é incondicional”, frisou o deputado.

Questionado acerca da CPI da Covid quanto a convocação de governadores para depor, incluindo o de Rondônia, Marcos Rocha (leia mais AQUI), o parlamentar foi taxativo: “no meu entendimento, a CPI tem total legitimidade para convocar governadores ou qualquer outra autoridade que gere ou geriu recursos federais, não vejo nada que possa impedir isso”.

Arrematando o raciocínio, Coronel Chrisóstomo alfinetou: “Lamento muito a atitude daqueles que, convocados, buscam artifícios para deixar de atender ao chamado, desperdiçando a oportunidade de esclarecer dúvidas e responder questionamentos. Acho que que não deve, não teme, e fugir da convocação, em meu ponto de vista, é denegrir a própria imagem e deixar dúvidas na mente da população quanto a lisura na administração de dinheiro público”.

 

sicoob

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