Coordenador do Setor de Epidemiologia da Secretária Municipal de Saúde, João Paulo da Silva Oliveira/Fotos: Mario Quevedo

Na manhã desta quinta-feira 1º a Secretaria Municipal de Saúde de Alto Paraíso promoveu o “Arraial da Vacinação”, convocando pessoas de certa faixa etária a virem tomar vacina contra a Covid 19, oferecendo 250 doses ao grupo determinado.

Mas teve gente que rejeitou a vacina em função da marca, o que causou reação de um dos responsáveis pela ação.

A ação foi bem-sucedida e teve excelente resposta da comunidade, com pessoas interessadas em se imunizar chagando ao colégio onde foi promovido o evento já durante a madrugada para garantir suas vacinas. Todas as doses previstas foram aplicadas, o que significa que o objetivo foi alcançado.

Mas existiu um porém nessa história. Após a distribuição das senhas, quando foi anunciado que a vacina a ser aplicada seria Coronavac, dezenas de pessoas devolveram seu bilhete alegando que iriam esperar por outra marca de vacinas. Felizmente, havia no local muita gente dotada de senso de responsabilidade que acabou aproveitando então a oportunidade e se vacinou.

O caso acabou gerando uma reação do Coordenador do Setor de Epidemiologia da Secretária Municipal de Saúde, João Paulo da Silva Oliveira, que falou sobre o assunto ao Extra de Rondônia, ocasião em que defendeu um posicionamento radical para esse tipo de conduta: “quem age dessa forma deve ir parar no final da fila da vacinação, e só receber o imunizante depois que toda a população estiver vacinada”, afirmou.

Ele afirmou que, dado o ocorrido, que não aconteceu pela primeira na cidade, vai procurar o comando da secretaria e o departamento jurídico da prefeitura para se buscar meios legais de atuar no sentido de não fazer com que tal atitude tenha consequências para outras pessoas.

“O que não acho certo é chegar daqui uns dias, quando recebermos lotes de outras vacinas, mas estivermos atendendo outro grupo pela faixa etária, essas pessoas venham a exigir serem imunizadas, quando sua vez era agora. Penso que deveríamos ter um termo de renúncia em caso assim, e que quem se recusar a receber a imunização em virtude da marca do produto que espere então até o final da programação estabelecida pelo plano nacional e só então seja vacinada”, propõe.

A ideia é radical, porém não se pode considerar injustificada diante do absurdo da situação, que acontece não só em Alto Paraíso, mas em todo o Brasil.

sicoob

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