Coluna escrita por Humberto Lago

A atual carga tributária da economia brasileira é uma das maiores do mundo. Isso é um problema e precisa ser resolvido. Mas quem fará isso e quando? Nosso país está sem crescimento econômico, há 20 anos. Esse é outro problema econômico e social não menos importante. Como será ele resolvido?

Na atividade econômica do país existe muita irracionalidade tributária, excesso de impostos, complexidade e burocracia (para atender as exigências governamentais). Para cumprir seus deveres fiscais as organizações arcam com um custo mensal, não existente em outras nações, dificultando a competitividade de nossas empresas e produtos.

Recentemente foi dito pior um ministro que o país está passando por um processo de desindustrialização, com consequências diretas no aumento da taxa de desemprego.

Esse conjunto de fatores desestimulam os empresários de investir e, indiretamente, estimulam alguns a sonegar. Não podemos ficar insensíveis a essas notícias negativas, nem ficar repetindo críticas que são do conhecimento público.

Trocam-se os governantes, diferentes partidos políticos assumem o poder, porém a crise fiscal continua presente. Há algo de errado, que precisa ser identificado e corrigido.

Recentemente o governo mandou ao congresso um projeto de reforma tributária. Eram esperadas notícias boas para as empresas, mas o que se viu foi: Tributação de dividendos e ganhos de capital. Por outro lado, há a possibilidade de criação de um imposto incidente sobre a valorização dos imóveis.

O país nem voltou ainda ao ritmo normal de atividades, pela pandemia, e já se fala em novo imposto. Na hora da eleição o povo vai se lembrar destes fatos.  O estado brasileiro tem sido máquina ineficiente, dispendiosa e insaciável (por recursos financeiros).

Havia a promessa de que a carga tributária não aumentaria, nem haveria a criação de novos impostos. Como consequência dos fatos acima a bolsa caiu e os investidores estrangeiros são desestimulados de investir no país. E o dólar já voltou a subir.

No ano passado muito se falou sobre um imposto sobre operações financeiras. Diante disso precisamos estar atentos a essas investidas e reagir de modo adequado. O fluxo dos recursos movimenta-se rapidamente, ao som de pequenos rumores.

Está comprovado que numa economia estável, a redução percentual de impostos aumenta o valor da arrecadação. As autoridades não cogitam disso. Que o nosso Deus instrua nossos governantes a serem sábios, justos e criteriosos nas suas decisões. Pense nisso enquanto lhes digo até a semana que vem.

sicoob

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